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Aisthesis: cenas do regime estético da arte

 

Jacques Rancière

Projeto gráfico de Raul Loureiro

304 p. - 15 x 22,5 cm
ISBN 978-65-5525-074-9
2021 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Publicado originalmente em 2012, Aisthesis é provavelmente a suma da reflexão estética de Jacques Rancière sobre a modernidade nas artes — ou, mais precisamente, sobre a emergência moderna da noção de Arte, entendida como “um regime de percepção, de sensação e de interpretação” que, a partir da virada do século XVIII para o XIX, entra em diálogo com a “prosa do mundo”, passa a “acolher imagens, objetos e performances que pareciam ser os mais contrários à ideia de bela arte” e desde então obriga todos — artistas, críticos, público — a uma incessante necessidade de redefinição.
No coração desse trabalho de redefinição estão certas noções clássicas de tempo, ordem, corpo e narrativa, cujas metamorfoses modernas Rancière persegue a partir das obras de arte e dos textos críticos mais variados. O ponto de partida pode ser um trecho da Estética de Hegel ou um artigo de jornal sobre uma trupe de acrobatas ingleses em Paris; um romance como O vermelho e o negro ou a performance de uma bailarina americana; os estudos de Rodin, as fotografias de Stieglitz, os filmes de Chaplin ou Vertov — as vias que Rancière elege são as mais variadas, mas o fio analítico e reflexivo não se perde nunca. Pois a variedade dos temas e autores convocados não obscurece nunca o propósito polêmico que dá norte a este livro magistral: Rancière quer escrever uma “contra-história” da “modernidade artística”, distante da ideia de uma ascensão triunfal da “autonomia” das artes, culminando nas vanguardas do começo do século XX. Como ele mesmo o diz, “quinze anos de trabalho me levaram a conclusões exatamente opostas”: o essencial da modernidade estaria no apagamento tanto das fronteiras entre as artes como da fronteira que as separa da experiência ordinária, histórica e prosaica.


Sobre o autor

Jacques Rancière, considerado um dos maiores intelectuais franceses da atualidade, nasceu em Argel, em 1940, e é professor emérito de Estética e Política da Universidade de Paris VIII/Vincennes-Saint-Denis, onde lecionou de 1969 a 2000. Entre seus livros destacam-se A lição de Althusser (1975), A noite dos proletários (1981), O mestre ignorante (1987), Os nomes da história (1992), O desentendimento (1995), A partilha do sensível (2000), O inconsciente estético (2001), Aisthesis: cenas do regime estético da arte (2011) e As margens da ficção (2017).



Sobre o tradutor
Dilson Ferreira da Cruz nasceu em São Paulo, em 1965. É mestre e doutor em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo e autor de O enunciador dos romances de Machado de Assis (Edusp, 2008), Trinta crônicas irreverentes (Disal, 2007) e Estratégias e máscaras de um fingidor: a crônica de Machado de Assis (Humanitas, 2004). Organizou coletâneas em francês de contos de Machado de Assis, Trois contes (Chandeigne, 2010), e Lima Barreto, L’homme qui parlait javanais (2012). Traduziu, entre outros livros, A besta humana (Disal, 2014) e O abatedouro (Eduel, 2019), ambos de Émile Zola, além de A. J. Greimas, Sobre o sentido II (Edusp, 2015) e Yvonne Knibiehler, História da virgindade (Contexto, 2016).


Veja também
As margens da ficção
O desentendimento
Políticas da escrita

 


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