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Anacreonte - Fragmentos completos
seguidos das Anacrêonticas
Anacreonte
Edição bilíngue
Prefácio de Guilherme Gontijo Flores
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Um dos principais poetas líricos da Grécia antiga, ao lado de Safo, Píndaro e outros, Anacreonte nasceu em Teos, no século VI a.C., viveu em Samos e Atenas, e conquistou enorme fama ainda em vida, cantando os prazeres do amor e do vinho. Sua vasta obra foi organizada em cinco livros no período helenístico, dos quais sobreviveram apenas fragmentos. Esta é a primeira reunião em língua portuguesa da totalidade desses fragmentos, bem como das Anacreônticas, o corpus de poemas tardios, anônimos, feitos em sua homenagem ou imitando seu estilo. Responsável pela tradução e apresentação da obra, Leonardo Antunes, professor de língua e literatura grega na UFRGS, tece também comentários detalhados a cada poema ou fragmento, sempre lastreado pelo rigor do pesquisador acadêmico e pela sensibilidade do tradutor que é também músico e poeta. |
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Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel
(Obras completas de Rabelais — 2)
François Rabelais
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O presente volume, o segundo das Obras completas de Rabelais publicadas pela Editora 34, dá sequência às aventuras do gigante Pantagruel e seus companheiros iniciadas com Pantagruel e Gargântua. Assim, no Terceiro livro (1546), numa paródia aos diálogos filosóficos, temos a busca de Panurgo para deslindar sua grande dúvida existencial: se contrair matrimônio, será corneado ou não? Essa procura, nos moldes do Santo Graal, levará depois, no Quarto livro (1552), o séquito de Pantagruel para uma navegação de descobrimentos por várias ilhas fantásticas, em que os habitantes animalescos de cada localidade parodiam os vários segmentos da sociedade medieval. As peregrinações se concluem no Quinto livro (1564), publicado onze anos após a morte de Rabelais, quando finalmente chegam ao oráculo da Divina Garrafa, anunciado no início da jornada. Como no volume anterior, temos aqui a primorosa tradução de Guilherme Gontijo Flores, que soube como ninguém recriar toda as invenções linguísticas de Rabelais, e que assina também as notas introdutórias que abrem cada capítulo dos três livros. Arrematam a edição mais de 160 ilustrações de Doré, realizadas entre 1854 e 1873. |
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Ar-reverso
(Atemwende)
Paul Celan
Edição bilíngue
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Ar-reverso (Atemwende, 1967) é, como observou Paul Celan, “a coisa mais densa que já escrevi, e também a mais inapreensível”. Escrito entre 1963 e 1965, o livro dialoga com seu famoso discurso O meridiano, de 1960, onde o autor usa pela primeira vez o termo com que nomeará a obra: “Poesia: pode significar um ar-reverso”. Poeta judeu que sofreu na própria pele a barbárie da Shoah, Celan respondeu como nenhum outro ao desafio de “fazer poesia depois de Auschwitz”, reinventando poeticamente a língua de seus algozes para escavar nela uma realidade própria e redentora — uma proposta criativa a que o tradutor Guilherme Gontijo Flores respondeu, nesta edição bilíngue, com raro rigor e inventividade. |
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