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Rever Debret
Colônia — Ateliê — Nação
Jacques Leenhardt
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Durante os quinze anos que viveu no Rio de Janeiro, entre 1816 e 1831, Jean-Baptiste Debret, um filho da Revolução Francesa, teve existência dupla: serviu dom João VI e dom Pedro I, e, ao mesmo tempo, registrou em inúmeros desenhos e aquarelas o que via nas ruas daquela cidade tropical, violenta e escravocrata. De volta à França, publicou Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, obra recusada pela Biblioteca Imperial pelo que revelava de nossa sociedade. Em Rever Debret, Jacques Leenhardt, diretor de pesquisas da EHESS em Paris, convida-nos a revisitar a produção deste artista, bem como sua longa e atribulada fortuna entre nós. Agora, em pleno século XXI, pela crítica e paródia de jovens artistas ameríndios e afro-brasileiros, inspirados em sua obra, vão se plasmando novas formas de imaginar nossa nação em uma perspectiva livre da sombra colonial. |
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Diário de bordo
Blaise Cendrars
Projeto gráfico de Raul Loureiro
Edição bilíngue
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Blaise Cendrars (1887-1961) foi um dos escritores centrais da vanguarda literária francesa. Em 6 de fevereiro de 1924, a convite de Paulo Prado e Oswald de Andrade, ele desembarcou no porto de Santos para uma temporada no Brasil. Aqui ele conheceu, nas suas próprias palavras, a sua “pátria espiritual”, e iniciou um ciclo de poemas que seria conhecido como Diário de bordo, com flashes de suas viagens pelo país que influenciariam de modo decisivo o modernismo brasileiro. Esta última grande empresa poética de Cendrars, que depois passaria a se dedicar à prosa, é apresentada aqui em sua íntegra, em edição bilíngue, trazendo, além de Feuilles de route I: Le Formose, publicado em Paris com capa de Tarsila ainda em 1924, todos os poemas do ciclo, incluindo inéditos e dispersos. |
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A história do senhor Sommer
Patrick Süskind
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Ambientada no interior da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, esta novela de Patrick Süskind (autor do best-seller O perfume), com ilustrações coloridas de Sempé (criador de O pequeno Nicolau), acompanha com muito humor e delicadeza os anos de formação de um rapaz, marcados pelas aparições acidentais, e decisivas, de um enigmático andarilho, o senhor Sommer. Este, com mochila às costas e cajado em punho, anda por toda parte sem propósito aparente. Aos poucos, ao sabor dos encontros entre os dois, nas vilas, campos ou lagos da região, vai se revelando para o jovem algo do segredo de Sommer, ao mesmo tempo que vai descobrindo alguma coisa das maravilhas e agruras que a vida reserva para cada um de nós. |
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