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Samuel Titan Jr.  

Samuel Titan Jr. nasceu em Belém, em 1970. Estudou Filosofia na Universidade de São Paulo, onde leciona Teoria Literária e Literatura Comparada desde 2005. Editor e tradutor, organizou com Davi Arrigucci Jr. uma antologia de Erich Auerbach (Ensaios de literatura ocidental) e assinou versões para o português de autores como Adolfo Bioy Casares (A invenção de Morel), Charles Baudelaire (O Spleen de Paris), Gustave Flaubert (Três contos, em colaboração com Milton Hatoum), Jean Giono (O homem que plantava árvores, em colaboração com Cecília Ciscato), Voltaire (Cândido ou o otimismo), Prosper Mérimée (Carmen), Eliot Weinberger (As estrelas), José Revueltas (A gaiola) e Blaise Cendrars (Diário de bordo).

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A cidade das colunas

Alejo Carpentier

Tradução de Samuel Titan Jr.
Ilustrações de Paolo Gasparini
Fotografias de Paolo Gasparini
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 

Ensaio fundamental de Alejo Carpentier (1904-1980), um dos maiores escritores de língua espanhola do século XX, A cidade das colunas analisa as particularidades arquitetônicas e urbanísticas de Havana com um olhar envolvente e perspicaz, observando na capital cubana uma luminosa mistura da cultura europeia com a mestiçagem característica dos trópicos, vista aqui como o cerne da experiência antilhana e, por extensão, latino-americana. Publicado originalmente em 1964 com 12 fotografias de Paolo Gasparini, o texto de Carpentier vem acompanhado nesta edição brasileira por 42 belas imagens do fotógrafo ítalo-venezuelano, contraponto gráfico certeiro para este ensaio que tem o andamento de um poema.

R$ 69,00
 
Três poemas sobre o êxtase:
John Donne, San Juan de la Cruz, Richard Wagner

Leo Spitzer

Tradução de Samuel Titan Jr.
Poemas traduzidos por Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos
 

Esta nova edição do clássico ensaio de Leo Spitzer (1887-1960), Três poemas sobre o êxtase, publicado originalmente em 1949, se inicia com a reprodução dos poemas de John Donne (“The extasie”), San Juan de la Cruz (“En una noche escura”) e Richard Wagner (“Tristan und Isolde”), em edição bilíngue, nas belas traduções de Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos, respectivamente. Em seguida, lemos o inspirado estudo de Spitzer, um dos grandes filólogos e críticos literários do século XX, em que ele mostra como poetas muito diversos entre si lançam mão dos recursos de sua língua e de sua tradição para dizer o indizível, ou seja, para “fazer de suas experiências íntimas uma realidade poética para o leitor”.

R$ 53,00

 
Jogo da forca

Christian Morgenstern
Organização de Samuel Titan Jr.

Traduções de Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Felipe Fortuna, Montez Magno, Paulo Mendes Campos, Rubens Rodrigues Torres Filho, Roberto Schwarz e Sebastião Uchoa Leite
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 

Jogo da forca reúne parte significativa da produção de Christian Morgenstern (1871-1914), poeta modernista alemão conhecido por seus versos curtos em estilo irônico e absurdo. De autoria de alguns dos principais escritores brasileiros, como Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Sebastião Uchoa Leite, Paulo Mendes Campos e Rubens Rodrigues Torres Filho, as traduções desta coletânea foram publicadas de forma esparsa em jornais, revistas e livros de edição artesanal, e aqui reunidas pela primeira vez após um trabalho de pesquisa de duas décadas levado a cabo pelo organizador Samuel Titan Jr., autor também do posfácio ao volume. A edição, bilíngue alemão-português, conta ainda com um ensaio de Sebastião Uchoa Leite, “No planeta de Morgenstern”, em que ele aborda a obra desse genial autor do início do século XX.

R$ 68,00

     
Rever Debret
Colônia — Ateliê — Nação

Jacques Leenhardt

Tradução de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Durante os quinze anos que viveu no Rio de Janeiro, entre 1816 e 1831, Jean-Baptiste Debret, um filho da Revolução Francesa, teve existência dupla: serviu dom João VI e dom Pedro I, e, ao mesmo tempo, registrou em inúmeros desenhos e aquarelas o que via nas ruas daquela cidade tropical, violenta e escravocrata. De volta à França, publicou Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, obra recusada pela Biblioteca Imperial pelo que revelava de nossa sociedade. Em Rever Debret, Jacques Leenhardt, diretor de pesquisas da EHESS em Paris, convida-nos a revisitar a produção deste artista, bem como sua longa e atribulada fortuna entre nós. Agora, em pleno século XXI, pela crítica e paródia de jovens artistas ameríndios e afro-brasileiros, inspirados em sua obra, vão se plasmando novas formas de imaginar nossa nação em uma perspectiva livre da sombra colonial.
R$ 79,00
 
Diário de bordo

Blaise Cendrars

Tradução de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro
Edição bilíngue
 
Blaise Cendrars (1887-1961) foi um dos escritores centrais da vanguarda literária francesa. Em 6 de fevereiro de 1924, a convite de Paulo Prado e Oswald de Andrade, ele desembarcou no porto de Santos para uma temporada no Brasil. Aqui ele conheceu, nas suas próprias palavras, a sua “pátria espiritual”, e iniciou um ciclo de poemas que seria conhecido como Diário de bordo, com flashes de suas viagens pelo país que influenciariam de modo decisivo o modernismo brasileiro. Esta última grande empresa poética de Cendrars, que depois passaria a se dedicar à prosa, é apresentada aqui em sua íntegra, em edição bilíngue, trazendo, além de Feuilles de route I: Le Formose, publicado em Paris com capa de Tarsila ainda em 1924, todos os poemas do ciclo, incluindo inéditos e dispersos.
R$ 72,00

 
A história do senhor Sommer

Patrick Süskind

Tradução de Samuel Titan Jr.
Ilustrações de Sempé
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Ambientada no interior da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, esta novela de Patrick Süskind (autor do best-seller O perfume), com ilustrações coloridas de Sempé (criador de O pequeno Nicolau), acompanha com muito humor e delicadeza os anos de formação de um rapaz, marcados pelas aparições acidentais, e decisivas, de um enigmático andarilho, o senhor Sommer. Este, com mochila às costas e cajado em punho, anda por toda parte sem propósito aparente. Aos poucos, ao sabor dos encontros entre os dois, nas vilas, campos ou lagos da região, vai se revelando para o jovem algo do segredo de Sommer, ao mesmo tempo que vai descobrindo alguma coisa das maravilhas e agruras que a vida reserva para cada um de nós.
R$ 74,00

     
O spleen de Paris
Pequenos poemas em prosa

Charles Baudelaire

Tradução de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
O spleen de Paris reúne anedotas, reflexões e epifanias, “pequenos poemas em prosa”, de Charles Baudelaire (1821-1867), o poeta por excelência do século XIX. Após As flores do Mal, publicadas em 1857 e 1861, Baudelaire dedicou os derradeiros anos de sua vida a um último projeto: escrever poesia além do âmbito do verso, inspirado por suas andanças pela capital francesa e pelo spleen da cidade, ou seja, pela “melan­colia irritada” que seus becos e habitantes evocavam. Retratando com cumplicidade os personagens miúdos da vida urbana — os pobres e as prostitutas, os velhos e as crian­ças, os saltimbancos sem vintém e os cães sem rumo —, o poeta criou, como observa Edgardo Cozarinsky na apresentação ao volume, uma “galeria de criaturas em que palpita a matéria romanesca”, em cinquenta textos curtos de intensa beleza.
R$ 62,00
 
A gaiola

José Revueltas

Tradução de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Confinados a uma cela de castigo, à mercê da espera, do poder e do acaso, três prisioneiros seguem os menores movimentos do pavilhão penal, espreitando a chegada providencial das três mulheres que contrabandeiam a droga, "anjo branco e sem rosto", e os libertam da "sufocante massa de desejo" que os tortura... Obra central da ficção latino americana, A gaiola foi escrita em 1969, na prisão de Lecumberri, na Cidade do México, onde José Revueltas pagava caro por seu papel de líder do movimento estudantil de 1968. Um dos grandes textos da literatura penitenciária, na vizinhança de Graciliano Ramos e Jean Genet, A gaiola vai além: brutal e lírica, ela subverte as relações de força e se transforma numa poderosa parábola sobre a condição humana.
R$ 54,00

 
Três contos

Gustave Flaubert

Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Os Três contos de Gustave Flaubert (1821-1880) constituem um dos pontos mais altos da literatura francesa. Ao retornar a temas, figuras e paisagens que o acompanhavam desde a juventude, o autor de Madame Bovary destilou uma suma de sua obra nas breves páginas deste último livro que chegou a completar. Seja narrando o meio século de servidão de uma criada em "Um coração simples", seja desdobrando a tapeçaria alucinada da "Legenda de São Julião Hospitaleiro" ou ainda reinventando um episódio bíblico em "Herodíade", Flaubert levou a arte da ficção a territórios ainda pouco explorados. Seu contemporâneo Henry James não tardou a ver "um elemento de perfeição" neste livro de 1877; e o próprio Flaubert, a meio caminho de sua redação, confidenciou numa carta: "Tenho a impressão de que a Prosa francesa pode chegar a uma beleza de que mal se faz ideia".
R$ 62,00

     
As estrelas

Eliot Weinberger

Tradução de Samuel Titan Jr.
Ilustrações de Fidel Sclavo
Projeto gráfico de Raul Loureiro
Edição bilíngue
 
Um dos livros mais emblemáticos do escritor norte-americano Eliot Weinberger, As estrelas mescla ensaio, ficção e poesia ao reunir uma verdadeira cosmologia de definições, das mais diversas fontes, culturas e épocas, para responder ao verso inicial da obra: "As estrelas, o que são?". Esses diferentes testemunhos da imaginação humana, provenientes de textos filosóficos, manuais de física, mitologias próximas ou distantes, tradições anônimas e relatos de viagem, foram ordenados pelo autor não por hierarquias prévias, mas por um sutil trabalho de composição que beira a música e que é a marca da grande poesia.
R$ 54,00
 
O homem que plantava árvores

Jean Giono

Ilustrações de Daniel Bueno
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Escrita por Jean Giono em 1953 e traduzida para inúmeros idiomas, esta breve narrativa é considerada um dos mais cativantes manifestos ecológicos e humanistas da literatura do século XX. Trazendo a história de um solitário pastor de ovelhas que dedica sua vida a reflorestar uma inóspita região do sul da França, O homem que plantava árvores demonstra como o renascimento da natureza pode também transformar as relações humanas. O livro foi adaptado para o cinema, recebendo o Oscar de melhor curta-metragem de animação em 1988.
R$ 68,00

 
A cena interior

Marcel Cohen

Tradução de Samuel Titan Jr.
Projeto gráfico de Raul Loureiro
 
Em 14 de agosto de 1943, Marcel Cohen, com cinco anos e meio, foi passear com sua babá em uma praça parisiense. Do outro lado da rua, ao retornar para casa, viu sua família, de judeus turcos emigrados, ser presa pelos nazistas. Todos eles, incluindo sua irmã recém-nascida, sua mãe, seu pai, seus tios e avós, acabariam mortos nos campos de concentração alemães. Setenta anos depois, já um escritor consagrado, Cohen publicou este livro impressionante, "feito de recordações e, em maior medida, de silêncio, de lacunas e de esquecimento", no qual procura recuperar a história de sua família por meio dos parcos objetos e fragmentos de memória que puderam escapar ao Holocausto.
R$ 65,00

     
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