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A Chão Editora é uma iniciativa da escritora e editora Beatriz Bracher, de seu pai, Fernão Bracher (1935-2019), e da editora Marta Garcia (ex-Companhia das Letras e Cosac Naify). Fundada em 2018, pretende incentivar o estudo da memória nacional mediante a publicação, principalmente, de fontes primárias, ou seja, relatos, diários, cartas, depoimentos, memórias e crônicas de viagem. Trabalhando na interseção entre literatura e história, e dando voz a indivíduos das mais variadas extrações sociais, o objetivo da Chão Editora é colocar o leitor em contato direto com textos e documentos que representam diferentes modos de viver e pensar, em especial do Brasil do século XVIII ao início do século XX. Também fará parte do catálogo da editora certa literatura, inédita, ou hoje esquecida e desvalorizada, que possa ser analisada como documento histórico. Em cada livro, esses textos e documentos serão acompanhados de comentários de especialistas — historiadores, críticos literários, cientistas sociais — que os contextualizem. O público-alvo é o leitor culto e não acadêmico, ainda que as publicações possam ser bem acolhidas no universo escolar e universitário.
Para contatar diretamente a Chão Editora, escreva para editora@chaoeditora.com.br.

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O fim do maxixe:
João do Rio e outros pseudônimos de Paulo Barreto — Crônicas

Organização de Juliana Bulgarelli

Chão Editora
 
Considerado por alguns o criador da crônica social moderna, Paulo Barreto escreveu milhares de textos, publicados ao longo de pouco mais de duas décadas em diversos periódicos. Entre os pseudônimos que usava, um deles se tornou mais conhecido: João do Rio, cuja identidade se confundia com a da cidade que retratou.
R$ 72,00
 
As aventuras de Nhô Quim, ou impressões de uma viagem à Corte

Angelo Agostini
Cândido Aragonez de Faria

Chão Editora
Indicação editorial: Sidney Chalhoub
 

O encontro do interiorano com a Corte era fonte infindável de pilhérias no Brasil do século xix. No teatro de Martins Pena, por exemplo. Em O juiz de paz da roça, José quer seduzir Aninha, carregá-la consigo para a cidade, logo fala muito do “que é que há lá tão bonito”: três teatros, homem que vira macaco, mágica com muito maquinismo, cosmorama na rua do Ouvidor, cabrito com duas cabeças, porco com cinco pernas.

no prelo
R$ 61,00

 
O engenheiro abolicionista
1. Entre o Atlântico e a Mantiqueira — Diários, 1883-1884

André Rebouças
Organização de Hebe Mattos

Chão Editora
 

O engenheiro abolicionista: 1. Entre o Atlântico e a Mantiqueira Diários, 1883-1884 é o primeiro volume dos diários de maturidade de André Rebouças, um dos principais intelectuais negros brasileiros, pioneiro na introdução e no ensino da engenharia civil no Brasil.

R$ 130,00

     
Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre:
relato de uma prisioneira na Guerra do Paraguai (1870)

Organização de Francisco Doratioto

Chão Editora
Indicação editorial: José Murilo de Carvalho
 

A Guerra do Paraguai (1864-70) foi uma hecatombe humana, política e financeira para os países que dela participaram. A confirmação dos atos sangrentos praticados pelo ditador paraguaio Francisco Solano López, descritos por suas vítimas ou por observadores, interessava a setores políticos nos países envolvidos no conflito. Ao mesmo tempo, esses relatos descrevem com honestidade as experiências pessoais de seus autores.

As Memórias de Dorothée Duprat de Lasserre são o único depoimento de uma mulher a respeito do conflito. A autora não só assistiu à violência da guerra, mas viveu na pele os desmandos da ditadura de López. Seu relato, escrito no calor dos acontecimentos, expõe os sofrimentos causados pela guerra na população civil, particularmente nas mulheres paraguaias.

R$ 54,00
 
Filipson
memórias de uma menina na primeira colônia judaica no Rio Grande do Sul (1904-1920)

Frida Alexandr

Chão Editora
Posfácio: Regina Zilberman
 

“Já ouviram falar de Filipson? Um nome esquisito. Nem parece brasileiro. Mas, dentro do Brasil imenso, constituía um pontinho minúsculo que ficava lá nas bandas do Sul, perdido no meio de diversas colônias prósperas compostas em sua maioria de imigrantes espanhóis, italianos e alemães e uma ou outra fazenda de brasileiros.”

Desde a primeira linha, Frida Alexandr surpreende o leitor, interpelando-o com uma pergunta. Mesmo em 1967, quando suas memórias foram publicadas em edição restrita, provavelmente poucos responderiam afirmativamente à sua questão.

R$ 82,00

 
Sacerdotisas voduns e rainhas do Rosário:
mulheres africanas e Inquisição em Minas Gerais (século XVIII)


Chão Editora
 
Sacerdotisas voduns e rainhas do Rosário: mulheres africanas e Inquisição em Minas Gerais (século XVIII) reúne transcrições de documentos inéditos sobre a vida e as crenças de mulheres africanas perseguidas no Brasil por forças militares e pela Inquisição.
R$ 59,00

     
Cartas da África:
registro de correspondência, 1891-1893

André Rebouças
Organização de Hebe Mattos

Chão Editora
 
O engenheiro André Rebouças é um dos mais importantes intelectuais negros do século XIX. Foi parte da vanguarda do movimento abolicionista junto a outros ativistas negros e livres, e figura de ligação do movimento social com o mundo político oficial. Liberal monarquista, notabilizou-se na defesa de projetos para a modernização do país, entre os quais se incluíam a abolição da escravidão sem indenização aos “proprietários” dos escravizados, o estímulo à imigração, o acesso à terra pelos recém-libertos e a democratização da propriedade fundiária.
R$ 88,00
 
Diários, 1935-1936

Eunice Penna Kehl

Chão Editora
Posfácio: Maria Rita Kehl
 
“Os diários de Eunice Penna Kehl são um documento precioso. Eunice é inteligente, sensível, observadora; sua percepção informa e sensibiliza. Depressa ela se transforma numa espécie de amiga do leitor, e suas anotações iluminam com nitidez o mundo que o leitor recria na imaginação.”
R$ 84,00

 
Roupa suja (polêmica alegre)
Onde se faz o panegírico de alguns homens honrados da política republicana

Moacyr Piza

Chão Editora
Posfácio: Boris Fausto
 
Este pequeno livro é um raro testemunho, dentre muitos escritos esquecidos, da história brasileira das duas primeiras décadas do século XX. As razões do esquecimento são muitas, a maior delas talvez pelo fato de o autor, Moacyr Piza, no mesmo ano da publicação, envolver-se no dramático assassinato de sua ex-amante, Nenê Romano, seguida do seu próprio suicídio. Chocante na época, a fama do episódio superou a do livro — e talvez tenha repercutido muito mais do que toda a obra satírica do autor.
R$ 62,00

     
O pasquim do Calambau
infâmia, sátira e o reverso da Inconfidência Mineira


Chão Editora
 
Pasquins eram papéis manuscritos, anônimos, que apareciam nas primeiras horas do dia afixados em lugares de grande circulação. Sofriam uma perseguição implacável, e por isso poucos foram conservados. Este lançamento da Chão Editora traz o único exemplar que restou das três cópias de um pasquim veiculado no pequeno arraial de Calambau, no interior de Minas Gerais, no ano de 1798.⠀⠀⠀
R$ 70,00
 
Amai e... não vos multipliqueis

Maria Lacerda de Moura

Chão Editora
Posfácio: Mariana Patrício Fernandes
Indicação editorial: Margareth Rago
 
“Em que consiste a emancipação feminina? De que serve o direito político para meia dúzia de mulheres, se toda a multidão feminina continua vítima de uma organização social de privilégios e castas em que o homem tomou todas as partes do leão?”
Publicado originalmente em 1932, Amai e... não vos multipliqueis é um grito de protesto contra todas as formas de autoridade que oprimiam e oprimem as mulheres: a família, a Igreja, o capitalismo e os governos fascistas — e também o próprio feminismo, o comunismo ou qualquer tentativa de combater uma autoridade colocando outra em seu lugar.
R$ 76,00

 
A nova aurora: novela maranhense

Astolfo Marques

Chão Editora
Indicação editorial e posfácio: Matheus Gato
 
Em 17 de novembro de 1889, ocorreu no Maranhão, na cidade de São Luís, um grande protesto popular, majoritariamente de negros, contra o golpe militar que dois dias antes estabelecera a República no Brasil. Os manifestantes acreditavam que o objetivo era destituí-los dos direitos conquistados com a Abolição, cerca de um ano e meio antes, e reescravizar a gente de cor. Quando tentaram invadir e depredar um jornal republicano, uma tropa destacada para proteger o edifício realizou uma descarga de fuzil e, de acordo com números oficiais, matou quatro pessoas e deixou inúmeros feridos.
R$ 64,00

     
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