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Nossa vingança é o amor: antologia poética (1971-2024)
Cristina Peri Rossi
Posfácio de Ayelén Medail
Edição bilíngue
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Poeta, romancista, contista, ensaísta e tradutora, Cristina Peri Rossi (Montevidéu, 1941) é uma das principais escritoras de língua espanhola do nosso tempo. Com mais de quarenta livros publicados e traduzida para mais de vinte idiomas, recebeu o Prêmio Cervantes em 2021. De um lirismo contundente, seu primeiro livro de poemas, Evoé, lançado em 1971, causou escândalo ao explorar o erotismo lésbico. Seus livros foram censurados, seu nome foi proibido nos meios de comunicação em seu país e, em outubro de 1972, às vésperas do golpe que implantaria a ditadura militar no Uruguai, fugiu para a Europa e exilou-se em Barcelona, onde vive até hoje. Nossa vingança é o amor reúne, pela primeira vez no Brasil, e em edição bilíngue, 150 poemas de seus dezoito livros de poesia, selecionados e traduzidos por Ayelén Medail e Cide Piquet, além do discurso da autora para o Prêmio Cervantes e de um posfácio assinado por Ayelén Medail. |
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Grito
Lu Xun
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Grito, publicado em 1923, é a primeira e mais importante coletânea de textos ficcionais de Lu Xun (1881-1936), o maior expoente do modernismo literário chinês. Ao longo dessas catorze narrativas redigidas entre 1918 e 1922, precedidas de um autobiográfico “Prefácio do autor”, Lu Xun não só compõe um retrato vivo do crepúsculo da dinastia Qing (1644-1911) e do conturbado nascimento da primeira República da China (1912-1949), como tece uma aguda crítica aos valores ancestrais e males arraigados da sociedade chinesa. Sua prosa arrojada, que utiliza a expressiva linguagem coloquial de seu tempo, é aqui criativamente reinventada em português por Giorgio Sinedino, professor da Universidade de Macau, autor também do amplo estudo biográfico que serve de introdução ao volume e de um ensaio com comentários esclarecedores a cada um dos contos de Grito. A edição conta ainda com 77 desenhos de Feng Zikai (1898-1975), artista pioneiro da ilustração moderna na China. |
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Jacarandá
Romance
Gaël Faye
Texto de orelha de Itamar Vieira Junior
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Em 1994, Milan, garoto criado em um subúrbio de Paris, filho de pai francês e mãe ruandesa, se depara com imagens do genocídio em Ruanda exibidas pelo noticiário. Anos depois, decide retornar ao país de origem de sua mãe, Venancia, para compreender seus silêncios e reencontrar as raízes de sua família. Lá conhece Stella, filha de uma sobrevivente dos massacres, e acessa um luto coletivo ainda em curso. Mas se Jacarandá é sobre as feridas abertas do genocídio ruandês, ele é também uma ode à vida. Com escrita poética e sensível, o autor entrelaça memórias e afetos afirmando a força de permanecer vivo em um país cindido, que trilha com coragem os caminhos da reconciliação. Sucesso internacional de crítica e público, Jacarandá é o segundo romance de Gaël Faye, nascido no Burundi, também conhecido por sua trajetória como cantor, compositor e rapper. |
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