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Contos de Sebastopol
Lev Tolstói
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Contos de Sebastopol reúne três relatos de Lev Tolstói, combinando reportagem e ficção, que descrevem um dos acontecimentos mais dramáticos da Guerra da Crimeia (1854-1855): o cerco à cidade de Sebastopol, em que o exército russo, que havia tomado a Crimeia aos turcos, viu-se sitiado pelas tropas inglesas e francesas. Tolstói era então um jovem oficial que, percorrendo os hospitais de campanha e os fronts de batalha, deixou seu testemunho em uma prosa enxuta e viva, que se afasta dos lugares-comuns heroicos e românticos e busca traçar um retrato fiel da experiência da guerra. O volume traz ainda um texto do historiador inglês Orlando Figes sobre a Guerra da Crimeia, um retrato do escritor feito por um ex-colega de regimento, e um texto do próprio Tolstói em que, décadas depois, ele reflete sobre o absurdo da guerra num verdadeiro libelo pacifista. |
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Ilê Aiyê:
a fábrica do mundo afro
Michel Agier
Posfácio de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães
Fotografias de Milton Guran
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Este novo livro do antropólogo francês Michel Agier, professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, que se radicou na Bahia por muitos anos, investiga as cinco décadas de história do Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro de Salvador, criado em 1974: um verdadeiro movimento cultural e social que seria responsável não só pela reinvenção do carnaval da Bahia, mas por lançar um novo olhar sobre as relações raciais no Brasil. Enriquecido pelas fotografias de Milton Guran e pelo posfácio de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, o resultado é um estudo vivíssimo, que discute não apenas a cultura afro-baiana, mas também o devir de outras culturas diaspóricas ao redor do globo. |
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Três poetas moderníssimas
Mina Loy
Hope Mirrlees
Nancy Cunard
Edição bilíngue
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Este livro resgata as contribuições de três escritoras de vanguarda que, nas primeiras décadas do século XX, dialogavam de perto com o que havia de mais inovador na poesia de língua inglesa e foram relegadas, com o correr do tempo, “à margem da margem”. Com vidas tão experimentais quanto seus poemas, Mina Loy, Hope Mirrlees e Nancy Cunard são autoras, respectivamente, de “Canções para Joannes” (1917), “Paris: um poema” (1920) e “Paralaxe” (1925), poemas-longos que, em risco e ambição, são equiparáveis às produções de Ezra Pound e T. S. Eliot, particularmente “The waste land” (1922), o poema-chave da época. Apresentados aqui em edição bilíngue, com minuciosas notas, os poemas são acompanhados de preciosos ensaios nos quais o organizador e tradutor Álvaro A. Antunes contextualiza a vida e a obra das autoras, ao mesmo tempo em que destaca e comenta a radicalidade inerente a cada uma delas. |
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