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Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel
(Obras completas de Rabelais — 2)

 

François Rabelais

Ilustrações de Gustave Doré

720 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-65-5525-123-4
2022 - 1ª edição

O presente volume, o segundo das Obras completas de Rabelais publicadas pela Editora 34, dá sequência às aventuras de Pantagruel e seus companheiros iniciadas com Pantagruel e Gargântua. Aqui o gigantismo do personagem tem menos relevo, e o foco volta-se a sua erudição e temperança renascentistas, em contraste com o comportamento pândego do amigo Panurgo.
O Terceiro e o Quarto livros, publicados por volta de 1546 e 1552, respectivamente, foram logo incluídos no Index de textos proibidos pela Igreja Católica. Já o misterioso Quinto livro, de autoria disputada, só veio à luz em 1564, onze anos após a morte de François Rabelais. Neste conjunto, aprofundam-se ainda mais as ironias à ordem estabelecida e as experimentações linguísticas dos dois primeiros livros, com forte inspiração no Elogio da loucura de Erasmo de Roterdã.
Assim, no Terceiro livro, numa sátira aos diálogos filosóficos, temos a busca de Panurgo, em uma série de “consultas”, para deslindar sua grande dúvida existencial: se contrair matrimônio, será corneado ou não? Essa procura, nos moldes do Santo Graal, levará depois, no Quarto livro, o séquito de Pantagruel para uma navegação de descobrimentos por várias ilhas fantásticas, em que os habitantes animalescos de cada localidade parodiam os vários segmentos da sociedade medieval, dos advogados aos religiosos. As peregrinações se concluem no Quinto livro, em Poitou, região natal de Rabelais, quando finalmente chegam ao oráculo da Divina Garrafa, anunciado no início da jornada.
Como no volume anterior, temos aqui a primorosa tradução de Guilherme Gontijo Flores, que soube como ninguém recriar toda a diversidade dos registros de linguagem de Rabelais, e que assina também as notas introdutórias que abrem cada capítulo dos três livros, sinalizando as escolhas de sua versão e as múltiplas referências do texto rabelaisiano. Arrematam a edição mais de 160 ilustrações de Doré, gravadas em metal entre 1854 e 1873.


Sobre o autor
François Rabelais, um dos nomes mais importantes do Renascimento, nasceu em Chinon, no interior da França, em data incerta: 1483, segundo as pesquisas mais recentes, ou 1494, segundo outros. Oriundo de uma burguesia de vínculos rurais, Rabelais se alçou até o alto escalão da nobreza francesa: estudou direito, foi em seguida monge franciscano, depois beneditino, abraçou a apostasia, teve três filhos, formou-se em medicina e trabalhou como secretário da família Du Bellay a serviço do rei Francisco I, tudo isso enquanto traduzia do grego ao latim, estudava hebraico, um pouco de árabe e pesquisava outras línguas vivas e mortas. Publicou suas obras mais famosas, as aventuras dos gigantes Gargântua e Pantagruel, verdadeiras sátiras aos poderosos que foram censuradas pela Igreja Católica, a partir dos anos 1530: Pantagruel (1532), Gargântua (1534), o Terceiro livro (1546) e o Quarto livro (1548-52) de Pantagruel, além de uma miscelânea de almanaques, cartas, poemas e até um tratado sobre o vinho. Faleceu em Paris, em 1553.



Sobre o tradutor
Guilherme Gontijo Flores nasceu em Brasília, em 1984. É poeta, tradutor e professor de latim na Universidade Federal do Paraná. Publicou os livros de poesia brasa enganosa (Patuá, 2013), Tróiades (Patuá, 2015), l’azur Blasé (Kotter/Ateliê, 2016), ADUMBRA (Contravento, 2016), Naharia (Kotter, 2017), carvão : : capim (Editora 34, 2018), avessa: áporo-antígona (Cultura e Barbárie/quaseditora, 2020) e Todos os nomes que talvez tivéssemos (Kotter/Patuá, 2020), além do romance História de Joia (Todavia, 2019). Como tradutor, publicou, entre outros: A anatomia da melancolia, de Robert Burton (4 vols., Editora UFPR, 2011-2013, vencedor dos prêmios APCA e Jabuti de tradução), Elegias de Sexto Propércio (Autêntica, 2014, vencedor do Prêmio Paulo Rónai de tradução, da Fundação Biblioteca Nacional), Fragmentos completos de Safo (Editora 34, 2017, vencedor do Prêmio APCA de tradução), Epigramas de Calímaco (Autêntica, 2019) e Pantagruel e Gargântua, de Rabelais (Editora 34, 2021). Foi um dos organizadores da antologia Por que calar nossos amores? Poesia homerótica latina (Autêntica, 2017). É coeditor do blog e revista escamandro: poesia tradução crítica). Nos últimos anos vem trabalhando com tradução e performance de poesia antiga e participa do grupo Pecora Loca.


Sobre o ilustrador
Pintor, gravador, escultor e desenhista, Gustave Doré nasceu em Estrasburgo, na França, em 1833. Em 1847 muda-se com o pai para Paris e, nesse mesmo ano, ainda adolescente, publica seu primeiro álbum, Os trabalhos de Hércules, precursor das histórias em quadrinhos. Jovem prodígio, dedica-se então a ilustrar os clássicos da literatura, como Gargântua e Pantagruel de Rabelais (1854 e 1873), A Divina Comédia de Dante (1857), A tempestade de Shakespeare (1860), Contos de Perrault (1862), D. Quixote de Cervantes (1863), Paraíso perdido de Milton (1866), O conto do velho marinheiro de Coleridge (1870) e Orlando furioso de Ariosto (1877), criando, com o auxílio de uma bem treinada equipe de gravadores, imagens que se tornaram emblemáticas dessas obras. Consagrado como um dos maiores ilustradores do século XIX, Gustave Doré morreu em Paris, em 1883.

Veja também
Pantagruel e Gargântua
(Obras completas de Rabelais 1)
O ciclo de Gargântua e outros escritos
(Obras completas de Rabelais — 3)
Dom Quixote de La Mancha I
Primeiro livro

 


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