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Ássia

 

Ivan Turguêniev

Tradução de Fátima Bianchi

96 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-65-5525-163-0
2023 - 1ª edição

Ivan Turguêniev (1818-1883) é considerado, ao lado de Dostoiévski e Tolstói, um dos três grandes romancistas russos do século XIX. Diferentemente do mergulho na psicologia humana empreendido pelo primeiro e dos grandes painéis históricos retratados pelo segundo, Turguêniev se notabilizou pela delicadeza de sua escrita e uma incrível capacidade de revelar, sem panfletarismo, as estruturas mais profundas da sociedade de seu país.

Publicada em 1857, a novela Ássia é um dos exemplos mais acabados de seu talento. O enredo aparentemente singelo — em que um nobre russo viajando pela Alemanha faz amizade com um casal de irmãos, também russos, e se apaixona pela irmã mais nova, Ássia — traz, em uma camada mais profunda, uma discussão sobre as relações entre as elites do país e os servos emancipados. Ao mesmo tempo, o livro aborda o tema do “homem supérfluo”, já presente em outras obras deste autor que analisou, com agudeza ímpar, aquela geração de jovens da nobreza russa que tinha grandes ideais, mas era incapaz de colocá-los em prática.

No posfácio ao volume, a tradutora Fátima Bianchi, professora da Universidade de São Paulo, aponta os fortes elementos autobiográficos inscritos na narrativa, e demonstra que esta novela concisa ocupa um lugar central na vida e nos processos de criação literária de Turguêniev.


Sobre o autor

Ivan Turguêniev nasceu em 1818, em Oriol, na Rússia. De família aristocrática, viveu até os nove anos na propriedade dos pais, Spásskoie, e em seguida estudou em Moscou e São Petersburgo. Em 1838, mudou-se para Berlim, onde frequentou cursos de filosofia, letras clássicas e história. Em 1843, conheceu o grande crítico literário Bielínski. Influenciado por suas ideias, Turguêniev começou então a publicar contos inspirados pela estética da Escola Natural, depois reunidos em Memórias de um caçador (1852), coletânea que obteve enorme sucesso na Rússia e na Europa. Na época, conheceu a cantora de ópera Pauline Viardot, casada com o diretor de teatro Louis Viardot; mais tarde, mudou-se para a casa dos Viardot em Paris. Durante sua permanência na França, tornou-se amigo de escritores como Flaubert e Zola. Nos anos 1850 escreveu diversas obras em prosa, entre elas Diário de um homem supérfluo (1850), Ássia (1858) e Ninho de fidalgos (1859). Lançou seu primeiro romance, Rúdin, em 1856. Em 1860 escreveu a novela Primeiro amor e, dois anos depois, publicou Pais e filhos (1862), romance considerado hoje um dos clássicos da literatura mundial. Abalado pela polêmica que a obra suscitou na Rússia — acusada de incitar o niilismo —, o autor se estabeleceu definitivamente na França. Consagrado como um dos maiores escritores russos, ao lado de Dostoiévski e Tolstói, e autor de vasta obra que inclui teatro, poesia, contos e romances, Ivan Turguêniev faleceu na cidade de Bougival, próxima a Paris, em 1883.



Sobre a tradutora

Fátima Bianchi é professora da área de Língua e Literatura Russa do curso de Letras da FFLCH-USP. Entre 1983 e 1985 estudou no Instituto Púchkin, em Moscou. Defendeu seu mestrado e seu doutorado na área de Teoria Literária e Literatura Comparada, também na USP. Em 2005 fez estágio na Faculdade de Filologia da Universidade Estatal de Moscou Lomonóssov. Traduziu Ássia (2002) e Rúdin (2012), de Ivan Turguêniev; Verão em Baden-Baden, de Leonid Tsípkin (2003); e Uma criatura dócil (2003), A senhoria (2006), Gente pobre (2009), Um pequeno herói (2015), Humilhados e ofendidos (2018) e Crônicas de Petersburgo (2020), de Fiódor Dostoiévski, além de diversos contos e artigos de crítica literária. Assinou também a organização e apresentação do volume Contos reunidos, de Dostoiévski (2017). É editora da RUS — Revista de Literatura e Cultura Russa, da Universidade de São Paulo, e ocupa o cargo de coordenadora regional da International Dostoevsky Society.



Veja também
Rúdin
Diário de um homem supérfluo
Memórias de um caçador

 


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