Coedição: Editora 34 / EXO experimental org.
72 p. - 13 x 18 cm
ISBN 978-85-7326-321-3
Num momento que se caracteriza pela universalização radical do mercado e por um horizonte negativo em termos de emancipação, o que pode efetivamente a estética? Situando-se simultaneamente aquém e além das discussões habituais e das polarizações que costumam opor os modernos aos pós-modernos, este livro intervém para deslocar o debate, restabelecer as condições de sua inteligibilidade e pensar a articulação entre as maneiras de fazer arte, as formas de visibilidade dessas maneiras e suas relações.
Jacques Rancière, considerado um dos maiores intelectuais franceses da atualidade, nasceu em Argel, em 1940, e é professor emérito de Estética e Política da Universidade de Paris VIII/Vincennes-Saint-Denis, onde lecionou de 1969 a 2000. Entre seus livros destacam-se A lição de Althusser (1975), A noite dos proletários (1981), O mestre ignorante (1987), Os nomes da história (1992), O desentendimento (1995), A partilha do sensível (2000), O inconsciente estético (2001), Aisthesis: cenas do regime estético da arte (2011) e As margens da ficção (2017).