Tatiana Belinky
32 p. - 13.5 x 18 cm
ISBN 978-85-7326-398-5
2008
- (2ª edição - 2021)
É possível brincar com Dona Morte?
Pois não é que Tatiana Belinky, afiada como nunca, criou catorze quadrinhas surpreendentes que abordam, de forma divertida e inesperada, o tema da morte
Ilustradas pelo desenho bem-humorado e inteligente de Guto Lacaz, elas formam um livro único, ao mesmo tempo engraçado e comovente, dirigido a leitores de todas as idades.
Sobre a autora
Tatiana Belinky nasceu na cidade de São Petersburgo, na Rússia, em 1919, e mudou-se com os pais para Riga, capital da Letônia, aos dois anos de idade. Em 1929, a família transferiu-se para o Brasil, instalando-se em São Paulo, onde, após cursar o ginásio no Mackenzie, Tatiana estudou Línguas e Filosofia. Em 1940, casou-se com o médico psiquiatra e educador Júlio Gouveia. Juntos os dois seriam responsáveis por várias iniciativas culturais pioneiras na cidade e no país, como a fundação do Teatro-Escola de São Paulo em 1948, as experiências de teleteatro na década de 1950 e 1960 (quando chegou a fazer roteiros de mais de mil obras clássicas da literatura e da dramaturgia) ou, ainda, a criação da primeira adaptação televisiva da obra de Monteiro Lobato, O Sítio do Pica-Pau Amarelo. Paralelamente a sua carreira como autora infantil, com mais de 130 livros publicados e alguns dos mais importantes prêmios literários do país, Tatiana desenvolveu uma sólida trajetória como tradutora, vertendo com extrema qualidade obras clássicas e contemporâneas de língua inglesa, alemã, mas sobretudo de sua amada literatura russa, como Almas mortas, de Gógol, A morte de Ivan Ilitch, de Tolstói, e inúmeros poemas, contos e novelas de autores como Púchkin, Leskov, Turguêniev, Górki, Tchekhov e outros. Faleceu em São Paulo, em 2013, aos 94 anos de idade.
Sobre o ilustrador
Guto Lacaz, arquiteto e artista plástico, nasceu em São Paulo, em 1948, e é hoje uma figura de destaque na arte brasileira contemporânea, tendo participado de várias exposições importantes, entre as quais a XVIII Bienal de São Paulo. Com seu traço sintético e bem-humorado, já ilustrou diversos livros, entre eles: O retrato das figuras, de Anna Flora (1992); Balé dos Skazkás, de Katia Canton (1997); A vila e o vulcão, de sua própria autoria (2000); e o Livro da primeira vez, de Otavio Frias Filho (2004).
Veja também
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