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Literatura brasileira
 

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Ela me dá capim e eu zurro

 

Fabrício Corsaletti


160 p. - 12 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-573-6
2014 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Nem William Shakespeare teve a coragem de publicar uma obra com título tão surpreendente quanto esta, tanto é que escondeu o verso "Ela me dá capim e eu zurro" em uma fala do personagem Drômio de Siracusa, no ato II, cena II, de sua peça A comédia dos erros, de 1594.
Pois foi de lá que este verso saltou para dar título ao primeiro livro de crônicas do poeta e escritor Fabrício Corsaletti. Com quase sessenta textos, a maioria deles publicados na revista sãopaulo, do jornal Folha de S. Paulo, entre 2010 e 2014, e mais alguns inéditos, o volume se abre para uma gama bastante variada de registros e experimentações. Tudo isso permeado por um olhar lírico-cinematográfico, salpicado por doses exatas de nonsense que, paradoxalmente, conferem espessura e profundidade à visão de mundo.
Aqui o leitor encontrará, lado a lado, o esquete cômico, a meditação trágico-existencial, a micronarrativa do cotidiano, o devaneio poético de longo alcance, a especulação desenfreada em torno de uma palavra ou de um prato de comida, e a observação aguda da vida numa grande metrópole.
Como bem observa Augusto Massi na orelha do livro, "Ela me dá capim e eu zurro retoma a linhagem que surge com Brás, Bexiga e Barra Funda (1926), de Antônio de Alcântara Machado, e alcança Malagueta, Perus e Bacanaços (1963), de João Antônio. Bebendo na fonte inesgotável dos bairros - Liberdade, Pompeia, Pinheiros -, cada um deles registra a fisionomia da cidade. O cronista está novamente nas ruas".


Sobre o autor

Fabrício Corsaletti nasceu em Santo Anastácio, no Oeste Paulista, em 1978, e desde 1997 vive em São Paulo. Formou-se em Letras pela USP e em 2007 publicou, pela Companhia das Letras, o volume Estudos para o seu corpo, que reúne seus quatro primeiros livros de poesia: Movediço (Labortexto Editorial, 2001), O sobrevivente (Hedra, 2003) e os inéditos História das demolições e Estudos para o seu corpo. Na sequência vieram Esquimó (Companhia das Letras, 2010, Prêmio Bravo! de Literatura), Quadras paulistanas (Companhia das Letras, 2013), Baladas (Companhia das Letras, 2016), Roendo unha (Pedra Papel Tesoura, 2019), São Sebastião das Três Orelhas (Fósforo/Luna Parque, 2023) e La ley del deseo y otras películas (Corsário-Satã, 2023). Também é autor dos contos de King Kong e cervejas (Companhia das Letras, 2008) e da novela Golpe de ar (Editora 34, 2009), além dos infantis Zoo (Hedra, 2005), Zoo zureta (Companhia das Letrinhas, 2010), Zoo zoado (Companhia das Letrinhas, 2014), Poemas com macarrão (Companhia das Letrinhas, 2018), Pão na chapa (Companhia das Letrinhas, 2022) e O livro dos limeriques (Editora 34, 2024). Traduziu 20 poemas para ler no bonde, do argentino Oliverio Girondo (Editora 34, 2014), em parceria com Samuel Titan Jr., e Poemas humanos (Editora 34, 2021), do peruano César Vallejo, em parceria com Gustavo Pacheco. Uma antologia bilíngue de seus poemas, com tradução para o espanhol de Mario Cámara e Paloma Vidal, saiu na Argentina sob o título Feliz con mis orejas (Lux/Grumo, 2016). Engenheiro fantasma (Companhia das Letras, 2022), seu último livro de poesia, foi o vencedor do prêmio Jabuti 2023 nas categorias Poesia e Livro do Ano.



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