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Nós

 

Ievguêni Zamiátin

Tradução de Francisco de Araújo
Posfácio de Cássio de Oliveira

288 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-684-9
2017 - (1ª edição - 2017)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Num futuro distante, com a população mundial reduzida a 10 milhões de habitantes, instituiu-se uma sociedade controlada e mecanizada, o Estado Único. Nela não há espaço para o indivíduo, apenas para o coletivo, as pessoas não têm nomes, apenas números, e qualquer desvio é punido com a morte. Certos de terem encontrado a fórmula da felicidade, os líderes do Estado Único constroem uma nave para levar seu modo de vida a outras galáxias. Um dos construtores da nave é o narrador do livro, D-503, que escreve um diário a fim de mostrar aos futuros leitores as benesses desse mundo "perfeito". Entretanto, ele verá suas convicções abaladas ao conhecer uma mulher misteriosa, I-330, e passar a ter sentimentos há muito reprimidos: sonho, amor, fantasia...
Escrito entre 1920 e 1921 pelo russo Ievguêni Zamiátin (1884-1937), Nós é o principal romance fundador do gênero distópico, tendo influenciado autores como Aldous Huxley, George Orwell e Kurt Vonnegut, entre muitos outros.

Este livro faz parte da série Narrativas da Revolução, dirigida por Bruno Barretto Gomide, da Universidade de São Paulo. Publicadas na década de 1920, as cinco obras de ficção escolhidas dialogam diretamente com a Revolução Russa de 1917 e dão prova da diversidade de caminhos estéticos e da extraordinária força inventiva do período.


Sobre o autor
Ievguêni Zamiátin nasceu em Lebedián, ao sul de Moscou, em 1884. Em 1902 muda-se para Petersburgo a fim de cursar engenharia naval, quando aproxima-se dos bolcheviques e é preso duas vezes durante a Revolução de 1905. A partir de 1908, ano de sua graduação, começa a publicar seus primeiros contos. Muda-se para Lahti, na Finlândia, e viaja à Inglaterra para supervisionar a construção de navios para o governo russo. Em setembro de 1917, esperançoso com a Revolução de Outubro, retorna à Rússia e passa a dedicar-se à literatura em tempo integral. Ministra aulas na recém-fundada Casa das Artes de Petrogrado e é eleito presidente da União Pan-Russa de Escritores. Em 1919 é preso por suspeita de associação ao partido dos Socialistas Revolucionários. Nos anos seguintes termina a redação de Nós, sua obra mais conhecida, mas o romance não recebe autorização de publicação no país. O livro acaba sendo publicado numa tradução para o inglês, nos EUA, em 1924. Em 1931 Zamiátin escreve a Stálin pedindo permissão para deixar a União Soviética e muda-se para Paris. Mantém, porém, sua cidadania soviética, e em seus últimos anos continua escrevendo ficção e ensaios sobre a vanguarda e a literatura russa. Morreu na capital francesa, em 1937, de causas naturais.



Sobre o tradutor
Francisco de Araújo nasceu em Fortaleza, em 1978. É bacharel em Letras Português-Russo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como mestrando em Literatura e Cultura Russa pela Universidade de São Paulo, estuda a obra de Nikolai Leskov. Trabalhou como professor de português do Brasil em Moscou e como tradutor-intérprete em Angola. Para a Editora 34 traduziu Ensaios sobre o mundo do crime, quarto volume dos Contos de Kolimá, de Varlam Chalámov (2016), e Nós, de Ievguêni Zamiátin (2017).






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