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Ética
Baruch de Espinosa
Edição bilíngue
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Baruch de Espinosa (1632-1677) nasceu em Amsterdã, filho de pais judeus emigrados de Portugal. Aos 24 anos, por suas opiniões pouco ortodoxas, foi expulso da sinagoga da cidade e acabou se mudando para Haia, onde publicou duas obras em vida: os Princípios da filosofia de Descartes (1663) e o Tratado teológico-político (1670), este editado de forma anônima. Sua obra magna, a Ética demonstrada segundo a ordem geométrica, só veio à luz no final de 1677, após a sua morte, com a publicação, por amigos, das Opera Posthuma, tendo logo entrado para o Index da Inquisição. O presente volume, bilíngue latim-português, baseia-se na canônica edição Gebhardt da Ética, e traz a apurada tradução de Diogo Pires Aurélio, um dos maiores especialistas da atualidade na obra de Espinosa, que também assina as notas e a introdução a este grande clássico da filosofia moderna. |
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A perspectiva inversa
Pável Floriênski
Apresentação de Neide Jallageas
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Considerado por muitos o “Leonardo da Vinci russo”, Pável Floriênski (1882-1937) foi matemático, filósofo e inventor, além de teólogo e padre da Igreja Ortodoxa. Frequentador dos círculos simbolistas de Moscou no início do século XX, engenheiro na Rússia pós-revolucionária, e depois vítima das perseguições políticas do stalinismo, Floriênski tem no ensaio A perspectiva inversa (1919) — publicado pela primeira vez no Brasil — um de seus mais importantes legados. |
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Lembrar escrever esquecer
Jeanne Marie Gagnebin
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Se a escrita pode, por um lado, petrificar o presente, é ela quem, por outro, pode lutar contra as forças do esquecimento. Nos ensaios reunidos neste volume, Jeanne Marie Gagnebin se debruça sobre esse tema de maneira a um só tempo precisa e abrangente, sendo capaz de distinguir as mais sutis - e decisivas - variações de tom, seja na leitura da Odisseia, de Homero, no pensamento de Adorno, numa narrativa de Kafka ou nos modos de construção da memória em Proust.aolp |
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