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Pantagruel e Gargântua
(Obras completas de Rabelais 1)
François Rabelais
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Primeiro dos três volumes das Obras completas de Rabelais organizadas e vertidas ao português pelo premiado tradutor e poeta Guilherme Gontijo Flores, este livro reúne os romances Pantagruel (1532) e Gargântua (1534), as criações mais conhecidas do genial escritor renascentista francês François Rabelais (1483?-1553), que colocaram o autor, segundo Mikhail Bakhtin, num lugar na história da literatura “ao lado de Dante, Boccaccio, Shakespeare e Cervantes”. As aventuras dos gigantes beberrões Gargântua e Pantagruel, pai e filho, e suas peripécias em Paris e outros locais reais e imaginários, são um dos pontos altos da ficção humorística ocidental. Alternando com extrema liberdade os registros popular e erudito, e se utilizando da picardia, do grotesco e do escatológico para satirizar a pompa dos poderosos, Rabelais antecipou recursos estilísticos que só apareceriam séculos depois na prosa moderna. Completam o volume cerca de 120 ilustrações de Gustave Doré, selecionadas a partir das edições de 1854 e 1873 da obra de Rabelais. |
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Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel
(Obras completas de Rabelais — 2)
François Rabelais
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O presente volume, o segundo das Obras completas de Rabelais publicadas pela Editora 34, dá sequência às aventuras do gigante Pantagruel e seus companheiros iniciadas com Pantagruel e Gargântua. Assim, no Terceiro livro (1546), numa paródia aos diálogos filosóficos, temos a busca de Panurgo para deslindar sua grande dúvida existencial: se contrair matrimônio, será corneado ou não? Essa procura, nos moldes do Santo Graal, levará depois, no Quarto livro (1552), o séquito de Pantagruel para uma navegação de descobrimentos por várias ilhas fantásticas, em que os habitantes animalescos de cada localidade parodiam os vários segmentos da sociedade medieval. As peregrinações se concluem no Quinto livro (1564), publicado onze anos após a morte de Rabelais, quando finalmente chegam ao oráculo da Divina Garrafa, anunciado no início da jornada. Como no volume anterior, temos aqui a primorosa tradução de Guilherme Gontijo Flores, que soube como ninguém recriar toda as invenções linguísticas de Rabelais, e que assina também as notas introdutórias que abrem cada capítulo dos três livros. Arrematam a edição mais de 160 ilustrações de Doré, realizadas entre 1854 e 1873. |
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A gaiola
José Revueltas
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Confinados a uma cela de castigo, à mercê da espera, do poder e do acaso, três prisioneiros seguem os menores movimentos do pavilhão penal, espreitando a chegada providencial das três mulheres que contrabandeiam a droga, "anjo branco e sem rosto", e os libertam da "sufocante massa de desejo" que os tortura... Obra central da ficção latino americana, A gaiola foi escrita em 1969, na prisão de Lecumberri, na Cidade do México, onde José Revueltas pagava caro por seu papel de líder do movimento estudantil de 1968. Um dos grandes textos da literatura penitenciária, na vizinhança de Graciliano Ramos e Jean Genet, A gaiola vai além: brutal e lírica, ela subverte as relações de força e se transforma numa poderosa parábola sobre a condição humana. |
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