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Crítica, teoria literária e linguística
 

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Três poemas sobre o êxtase:
John Donne, San Juan de la Cruz, Richard Wagner

 

Leo Spitzer

Tradução de Samuel Titan Jr.
Poemas traduzidos por Augusto de Campos, Carlito Azevedo e Haroldo de Campos

80 p. - 13 x 20,5 cm
ISBN 978-65-5525-188-3
2024 - 1ª edição

Intensa e impalpável, a experiência subjetiva do êxtase parece escapar às tentativas de exprimi-la com as palavras de todo dia. Talvez por isso mesmo, o êxtase — sensorial, amoroso ou místico — tenha incitado grandes poetas a se aventurarem nos confins da linguagem, como é o caso daqueles que Leo Spitzer reuniu em Três poemas sobre o êxtase: John Donne, San Juan de la Cruz e Richard Wagner. O que pode, então, a inteligência analítica dizer diante da transfiguração fulgurante do mundo e da linguagem? Pouco, diriam muitos; ou muito, diria o grande crítico e filólogo austríaco, para quem não é coisa pouca estudar, como leitor discreto e agudo, “o modo como se deu a transfiguração”. Neste ensaio brilhante, publicado originalmente em 1949, Spitzer empenha-se em mostrar como poetas muito diversos entre si lançam mão dos recursos de sua língua e de sua tradição para dizer o indizível, para “fazer de suas experiências íntimas uma realidade poética para o leitor”. Pois os textos estudados em Três poemas sobre o êxtase não se situam em um além informe, fora da linguagem: estão no coração dela, ressuscitando memórias e possibilidades latentes na língua vernácula e multiplicando a potência das formas poéticas.


Sobre o autor
Leo Spitzer nasceu em Viena, em 1887, e faleceu em Forte dei Marmi, em 1960. Depois de concluir os estudos de filologia românica sob a orientação de W. Meyer-Lübke, Spitzer iniciou um percurso universitário que o levaria a lecionar em Bonn, Marburg, Colônia e, com a tomada do poder pelos nazistas, em Istambul e Baltimore. Ao longo da carreira fertilíssima, Spitzer publicou centenas de artigos e ensaios dedicados à linguística e à leitura estilística de um sem-número de poetas e prosadores, da Idade Média românica a contemporâneos como Christian Morgenstern e Marcel Proust.


Sobre o tradutor

Samuel Titan Jr. nasceu em Belém, em 1970. Estudou Filosofia na Universidade de São Paulo, onde leciona Teoria Literária e Literatura Comparada desde 2005. Editor e tradutor, organizou com Davi Arrigucci Jr. uma antologia de Erich Auerbach (Ensaios de literatura ocidental) e assinou versões para o português de autores como Adolfo Bioy Casares (A invenção de Morel), Charles Baudelaire (O Spleen de Paris), Gustave Flaubert (Três contos, em colaboração com Milton Hatoum), Jean Giono (O homem que plantava árvores, em colaboração com Cecília Ciscato), Voltaire (Cândido ou o otimismo), Prosper Mérimée (Carmen), Eliot Weinberger (As estrelas), José Revueltas (A gaiola) e Blaise Cendrars (Diário de bordo).



Veja também
O sonho é o monograma da vida
Schopenhauer, Borges, Guimarães Rosa
Ensaios de literatura ocidental
Filologia e crítica
Organização de Davi Arrigucci Jr., Samuel Titan Jr.
Jogo da forca
Organização de Samuel Titan Jr.

 


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