 |
 |
|
Teoria do romance I
A estilística
Mikhail Bakhtin
Organização da edição russa de Serguei Botcharov e Vadim Kójinov
Prefácio, notas e glossário de Paulo Bezerra
|
|
Peça-chave na teoria de Bakhtin, a Teoria do romance foi desenvolvida nos anos 1930, mas só foi publicada, e de forma parcial, no ano da morte do autor, em 1975, no volume Questões de literatura e estética. Apenas em 2012 o texto integral veio à luz, na Rússia, no conjunto de suas obras completas. Este volume tem como tema O discurso no romance, e traz as reflexões de Bakhtin sobre a especificidade desse gênero literário; nele, o autor questiona a estilística tradicional e desenvolve o conceito de heterodiscurso, destacando as múltiplas vozes que ressoam na prosa romanesca. Ao considerar a linguagem como um fenômeno vivo e plural, o teórico russo revolucionou nossa forma de ler e interpretar o romance.
|
|
|
 |
|
Teoria do romance II
As formas do tempo e do cronotopo
Mikhail Bakhtin
Organização da edição russa de Serguei Botcharov e Vadim Kójinov
|
|
Este segundo volume da Teoria do romance de Mikhail Bakhtin, traduzido da mais recente edição crítica russa, introduz um dos conceitos-chave do pensamento do autor, o "cronotopo", ou seja, a configuração do tempo e do espaço na prosa literária. Neste "ensaio de poética histórica", Bakhtin parte do romance grego, passa pelas obras de Apuleio e Petrônio, pelo gênero biográfico e autobiográfico (Platão, Plutarco, Santo Agostinho), pelo folclore, pelos romances de cavalaria e pelos personagens picarescos, para chegar na extraordinária obra de François Rabelais. |
|
|
|
|
Teoria do romance III
O romance como gênero literário
Mikhail Bakhtin
Organização da edição russa de Serguei Botcharov e Vadim Kójinov
|
|
Este terceiro e último volume da Teoria do romance de Mikhail Bakhtin, traduzido da mais recente edição crítica russa, traz dois ensaios fundamentais do autor: "Sobre a pré-história do discurso romanesco" (de 1940), em que é analisada a importância dos diversos estilos paródicos no surgimento do romance; e "O romance como gênero literário" (de 1941, antes conhecido como "Epos e romance"), no qual se discute a especificidade do discurso romanesco em contraposição às formas da épica. No posfácio ao volume, o tradutor Paulo Bezerra destaca a originalidade das ideias de Bakhtin, que alteraram de forma radical os rumos da teoria literária no século XX.
|
|
 |