Gianni Rodari
216 p. - 13.5 x 18 cm
ISBN 978-85-7326-378-7
2007
- (2ª edição - 2099)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Selo Altamente Recomendável da FNLIJ
Quantas histórias tem este livro? Quantas o leitor quiser imaginar. É que o italiano Gianni Rodari escreveu um livro diferente, divertido como um brinquedo de armar, e no qual o leitor desempenha um papel tão importante quanto o autor. Histórias para brincar traz vinte narrativas surpreendentes. Para cada uma delas, Rodari inventou três desfechos distintos, todos muito curiosos. Nas últimas páginas do livro, ele comenta cada final, indica o seu preferido e ainda incentiva o leitor a criar a sua própria versão da história.
Virando do avesso as nossas expectativas, montando e desmontando fábulas e anedotas, Rodari dá uma linda aula de arte narrativa, regada a riso e poesia, mostrando como a literatura é, acima de tudo, um modo de conhecer e inventar a realidade. Foi exatamente isso que ele disse quando recebeu o prêmio Andersen, considerado o Nobel da literatura infantil: "É preciso ter uma grande fantasia para imaginar coisas que ainda não existem, para imaginar um mundo melhor do que este em que vivemos e botar mãos à obra para construí-lo".
Sobre o autor
Gianni Rodari nasceu em Omegna, no norte da Itália, em 1920, e faleceu em Roma em 1980. Além de escritor, foi professor e jornalista, e manteve contato com as crianças durante toda a sua vida. Em 1970 recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante da literatura infantil e juvenil internacional.
Sobre o tradutor
Cide Piquet nasceu em Salvador em 1977 e estudou Letras na USP. É editor, tradutor e poeta. Trabalha na Editora 34 desde 1999, atuando especialmente nas coleções de poesia, literatura russa e literatura estrangeira. Traduziu 20 haicais de Issa, de Kobayashi Issa (Igarapé, 2020, e-book disponível na plataforma Issuu), Só para maiores de cem anos, de Nicanor Parra (Editora 34, 2018, com Joana Barossi), Esta vida: poemas escolhidos, de Raymond Carver (Editora 34, 2017), e Histórias para brincar, de Gianni Rodari (Editora 34, 2007), entre outros. Publicou traduções de ensaios e poemas em livros, revistas e antologias como Serrote, Piauí, Modo de Usar & Co., Escamandro e Revista Cult. De sua autoria, publicou as plaquetes malditos sapatos: 18 poemas de amor e desamor (Hedra, 2013, coleção Sem Chancela) e Poemas e traduções (Quelônio, 2017), além de colaborações em blogs, revistas e antologias. Ministrou cursos, palestras e oficinas sobre edição e tradução na Casa Guilherme de Almeida, Casa das Rosas, Espaço Cult, Universidade do Livro da UNESP e na Escola de Comunicações e Artes da USP, em São Paulo.
Sobre o ilustrador
Andrés Sandoval nsceu no Chile em 1973 e formou-se em Arquitetura pela universidade de São Paulo em 1999. Após trabalhar com cenografia e cinema, publicou seu primeiro livrocomo ilustrador em 2002. Já foi indicado ao Prêmio Jabuti por seus desenhos para O mundo de cabeça para baixo, de Rodrigo Montoya (2002), e Amazonas, no coração encantado da floresta, de Thiago de Mello (2003). Participou de exposições e workshops na Bienal de Ilustraçãode Bratislava (Eslováquia), em 2003, no Salão do Livro de Montreuil, em 2005, e na mostra Illustrative, em Zurique, em 2008. É ilustrador da sessão "Esquina" da revista Piauí.
Veja também
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