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Cândido ou o otimismo
Voltaire
Ensaio de Italo Calvino
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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Obra-prima da ficção de Voltaire, Cândido ou o otimismo foi publicado em 1759 e se converteu no ato em um best seller europeu. Com pluma ligeira e afiada, o grande filósofo do Iluminismo recolhe a história recente de sua época, como o terremoto de Lisboa em 1755 e a Guerra dos Sete Anos (1756-63), e narra as aventuras de um jovem que percorre três continentes numa sucessão vertiginosa de desgraças, fugas e suplícios, sempre acreditando, apesar das evidências, que este é "o melhor dos mundos possíveis". Esta nova tradução, que capta todo o brilho do original, vem acompanhada dos belos desenhos de Paul Klee e de um inspirado posfácio de Italo Calvino. |
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As estrelas
Eliot Weinberger
Projeto gráfico de Raul Loureiro
Edição bilíngue
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Um dos livros mais emblemáticos do escritor norte-americano Eliot Weinberger, As estrelas mescla ensaio, ficção e poesia ao reunir uma verdadeira cosmologia de definições, das mais diversas fontes, culturas e épocas, para responder ao verso inicial da obra: "As estrelas, o que são?". Esses diferentes testemunhos da imaginação humana, provenientes de textos filosóficos, manuais de física, mitologias próximas ou distantes, tradições anônimas e relatos de viagem, foram ordenados pelo autor não por hierarquias prévias, mas por um sutil trabalho de composição que beira a música e que é a marca da grande poesia. |
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Sertão mar
Glauber Rocha e a estética da fome
Ismail Xavier
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Sertão mar é um clássico do ensaísmo crítico brasileiro. Com ele, a obra cinematográfica de Glauber Rocha ganhou um nível de compreensão inédito, fundamentado agora na análise minuciosa da forma em seus filmes. Ressaltando a originalidade de Barravento (1962) e Deus e o diabo na terra do sol (1964), de Glauber, em contraponto a O pagador de promessas (1962), de Anselmo Duarte, e O cangaceiro (1953), de Lima Barreto, Ismail Xavier mostra como o diretor baiano realizou a fusão do cinema de vanguarda com o que ele mesmo chamou de "estética da fome", transformando as precárias condições do Terceiro Mundo em motor de invenção de sua obra. Esta nova edição inclui em apêndice o posfácio de Leandro Saraiva à segunda edição do livro (2007), o prefácio de Mateus Araújo à edição francesa (2008), e uma entrevista do autor a Vinicius Dantas realizada em 1983. |
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