Annita Costa Malufe
152 p. - 12 x 18 cm
ISBN 978-85-7326-414-2
2008
Após o lançamento, em 2007, de Baque, de Fabio Weintraub, Sangüínea, de Fabiano Calixto, e Visão do térreo, de Ruy Proença, a Editora 34 traz ao leitor mais dois livros da nova poesia nacional: Como se caísse devagar, de Annita Costa Malufe, e Horas perplexas, de Reynaldo Damazio - ambos contemplados com a Bolsa de Incentivo à Criação Literária da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
Como se caísse devagar, de Annita Costa Malufe, concebido como uma espécie de partitura musical, encena uma subjetividade becketiana e jazzística, em que infinitas modulações de vozes se fazem ouvir por trás da fluidez de uma escrita a um só tempo solta e exata. Nas palavras de Armando Freitas Filho, que assina a orelha, o livro é "um continuum, uma reescrita ininterrupta que não permite que se destaque qualquer trecho, ou linhas, ou versos, pois na verdade, mesmo que este corpo exposto seja feito de poemas, ele é orgânico, tem uma sequência, digamos, biológica, que não permite, sem que haja prejuízo, qualquer desmembramento".
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