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Poemas humanos

 

César Vallejo

Edição bilíngue

Projeto gráfico de Raul Loureiro


328 p. - 22.5 x 15.5 cm
ISBN 978-65-5525-089-3
2021

Escritos ao longo da década de 1930 e publicados postumamente, estes Poemas humanos são um dos pontos altos da poesia do peruano César Vallejo (1892-1938). O vocabulário hipnótico, a um só tempo coloquial e preciso; os versos livres, mas trabalhados em filigrana, muitas vezes escondendo métricas complexas; a gama de temas, que vão do mundano e do político ao trágico e ao existencial — tudo isso converge em poemas de intenso lirismo e igual modernidade, com poucos paralelos na poesia do século XX. Ler Vallejo é uma experiência extrema, capaz de levar corpo e alma à beira da vertigem.
O mesmo vale para a experiência de traduzir Vallejo, como advertia o próprio autor ao afirmar que “os melhores poetas são menos propícios à tradução”. Nesta nova versão brasileira dos Poemas humanos, Fabrício Corsaletti e Gustavo Pacheco enfrentaram o texto escarpado de Vallejo sem se conceder atalhos fáceis. O resultado é esta edição — bilíngue e acompanhada de notas copiosas —, que busca tornar audível em português do Brasil uma das vozes mais poderosas da poesia latino-americana.


Sobre o autor
César Vallejo nasceu em Santiago de Chuco, na província de La Libertad, nos Andes peruanos, em 1892. O mais novo de doze irmãos, Vallejo cresceu num ambiente familiar austero, conservador e rigidamente religioso. Formado em Letras pela Universidad de La Libertad, em Trujillo (capital da província), foi professor de escola primária e colaborador de diversos jornais e revistas peruanos. Por volta de 1915, começou a publicar poemas na imprensa local, alguns dos quais seriam retrabalhados e incluídos em seu primeiro livro, Los heraldos negros, publicado em 1919, pouco depois de Vallejo se mudar para Lima. Em 1920, o poeta se envolveu num sangrento conflito político em sua cidade natal que o levaria à prisão, onde o mantiveram por quatro meses. Durante esse período, começou a escrever os poemas que mais tarde formariam Trilce (1922), um dos marcos fundadores da poesia de vanguarda em espanhol. Em 1923, Vallejo se mudou para Paris, cidade em que moraria pelo resto da vida, com exceção de uma estadia de um ano em Madri. Na Europa, o poeta escreveu contos, peças de teatro, relatos de viagem e o romance El tungsteno, além de artigos jornalísticos, que foram seu principal ganha-pão entre 1925 e 1931. Contudo, viveu quase sempre em situação precária, sem renda fixa e com problemas de saúde. No final de década de 1920, Vallejo aproximou-se do marxismo e se envolveu com a militância comunista, o que teria influência decisiva sobre sua obra literária a partir de 1928, quando fez a primeira de suas três viagens à URSS. No mesmo ano, começou a viver com Georgette Philippart, que seria sua companheira até sua morte. Autor de vários volumes de prosa, Vallejo é hoje considerado um dos mais importantes e inventivos poetas latino-americanos de todos os tempos, apesar de só ter publicado dois livros de poesia em vida. Poemas humanos e España, aparta de mí este cáliz foram publicados postumamente. Morreu em Paris, em 1938, aos 46 anos de idade.


Sobre os tradutores
Fabrício Corsaletti nasceu em Santo Anastácio, SP, em 1978, e desde 1997 vive em São Paulo. Em 2007 publicou o volume Estudos para o seu corpo, que reúne seus quatro primeiros livros de poesia: Movediço (2001), O sobrevivente (2003) e os então inéditos História das demolições e Estudos para o seu corpo. Também é autor dos contos de King Kong e cervejas (2008), da novela Golpe de ar (2009), dos poemas de Esquimó (2010, prêmio Bravo! 2011), Quadras paulistanas (2013) e Baladas (2016), e das crônicas de Ela me dá capim e eu zurro (2014), além dos livros infantis Zoo (2005), Zoo zureta (2010) e Zoo zoado (2014). Desde 2010 é colunista da revista sãopaulo, do jornal Folha de S. Paulo.

Gustavo Pacheco nasceu no Rio de Janeiro em 1972 e vive atualmente em Quito, no Equador. Traduziu para o português obras de Roberto Arlt, Julio Ramón Ribeyro e Patricio Pron. É codiretor da revista Granta em língua portuguesa. Seu primeiro livro de contos, Alguns humanos (2018), ganhou o prêmio Clarice Lispector da Fundação Biblioteca Nacional.


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