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Coleção Rabelais
Obras completas de Rabelais Caixa com três volumes: Pantagruel e Gargântua Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel O ciclo de Gargântua e outros escritos

 

François Rabelais

Ilustrações de Gustave Doré e François Desprez
Organização, apresentação e notas de Guilherme Gontijo Flores

1624 p. - 16 x 23 cm
ISBN 978-65-5525-159-3
2023 - 1º edição

Reunindo a obra completa do genial escritor francês François Rabelais (1483?-1553), esta coleção traz a primeira tradução integral ao português, realizada por Guilherme Gontijo Flores, desta que é uma das criações mais originais da cultura do Renascimento na Europa. O primeiro volume, com as célebres gravuras de Gustave Doré, apresenta as clássicas histórias de Pantagruel (1532) e Gargântua (1534), narrando as peripécias dos dois gigantes comilões e beberrões por Paris e outros locais. O segundo, também ilustrado por Doré, traz a continuação das hilárias aventuras e viagens de Pantagruel em três livros publicados em 1546, 1552 e 1564, respectivamente, o último onze anos após a morte do autor. O volume final, constituído de uma verdadeira miscelânia de escritos de Rabelais, quase todos inéditos no Brasil, se inicia com o chamado “Ciclo de Gargântua” (1532 e 1533), com a história do nascimento do personagem e os serviços que prestou ao rei Artur, passa por diversos almanaques, prognosticações, cartas e poemas do humanista francês, incluindo até um Tratado do bom uso de vinho, até fechar com as bizarras ilustrações do livro Sonhos bufonescos de Pantagruel, publicado em 1565.


Sobre o autor
François Rabelais, um dos nomes mais importantes do Renascimento, nasceu em Chinon, no interior da França, em data incerta: 1483, segundo as pesquisas mais recentes, ou 1494, segundo outros. Oriundo de uma burguesia de vínculos rurais, Rabelais se alçou até o alto escalão da nobreza francesa: estudou direito, foi em seguida monge franciscano, depois beneditino, abraçou a apostasia, teve três filhos, formou-se em medicina e trabalhou como secretário da família Du Bellay a serviço do rei Francisco I, tudo isso enquanto traduzia do grego ao latim, estudava hebraico, um pouco de árabe e pesquisava outras línguas vivas e mortas. Publicou suas obras mais famosas, as aventuras dos gigantes Gargântua e Pantagruel, verdadeiras sátiras aos poderosos que foram censuradas pela Igreja Católica, a partir dos anos 1530: Pantagruel (1532), Gargântua (1534), o Terceiro livro (1546) e o Quarto livro (1548-52) de Pantagruel, além de uma miscelânea de almanaques, cartas, poemas e até um tratado sobre o vinho. Faleceu em Paris, em 1553.



Sobre o tradutor
Guilherme Gontijo Flores nasceu em Brasília, em 1984. É poeta, tradutor e professor de latim na Universidade Federal do Paraná. Publicou os livros de poesia brasa enganosa (Patuá, 2013), Tróiades (Patuá, 2015), l’azur Blasé (Kotter/Ateliê, 2016), ADUMBRA (Contravento, 2016), Naharia (Kotter, 2017), carvão : : capim (Editora 34, 2018), avessa: áporo-antígona (Cultura e Barbárie/quaseditora, 2020) e Todos os nomes que talvez tivéssemos (Kotter/Patuá, 2020), além do romance História de Joia (Todavia, 2019). Como tradutor, publicou, entre outros: A anatomia da melancolia, de Robert Burton (4 vols., Editora UFPR, 2011-2013, vencedor dos prêmios APCA e Jabuti de tradução), Elegias de Sexto Propércio (Autêntica, 2014, vencedor do Prêmio Paulo Rónai de tradução, da Fundação Biblioteca Nacional), Fragmentos completos de Safo (Editora 34, 2017, vencedor do Prêmio APCA de tradução), Epigramas de Calímaco (Autêntica, 2019) e Pantagruel e Gargântua, de Rabelais (Editora 34, 2021). Foi um dos organizadores da antologia Por que calar nossos amores? Poesia homerótica latina (Autêntica, 2017). É coeditor do blog e revista escamandro: poesia tradução crítica). Nos últimos anos vem trabalhando com tradução e performance de poesia antiga e participa do grupo Pecora Loca.


Sobre o ilustrador
Pintor, gravador, escultor e desenhista, Gustave Doré nasceu em Estrasburgo, na França, em 1833. Em 1847 muda-se com o pai para Paris e, nesse mesmo ano, ainda adolescente, publica seu primeiro álbum, Os trabalhos de Hércules, precursor das histórias em quadrinhos. Jovem prodígio, dedica-se então a ilustrar os clássicos da literatura, como Gargântua e Pantagruel de Rabelais (1854 e 1873), A Divina Comédia de Dante (1857), A tempestade de Shakespeare (1860), Contos de Perrault (1862), D. Quixote de Cervantes (1863), Paraíso perdido de Milton (1866), O conto do velho marinheiro de Coleridge (1870) e Orlando furioso de Ariosto (1877), criando, com o auxílio de uma bem treinada equipe de gravadores, imagens que se tornaram emblemáticas dessas obras. Consagrado como um dos maiores ilustradores do século XIX, Gustave Doré morreu em Paris, em 1883.

Veja também
Pantagruel e Gargântua
(Obras completas de Rabelais 1)
Terceiro, Quarto e Quinto livros de Pantagruel
(Obras completas de Rabelais — 2)
O ciclo de Gargântua e outros escritos
(Obras completas de Rabelais — 3)

 


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