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Um quarto só para mim

 

Virginia Woolf

Tradução de Sofia Nestrovski
seguido do ensaio “A querela das mulheres”, de Margo Glantz, com tradução de Gênese Andrade

176 p. - 13 x 20,5 cm
ISBN 978-65-5525-228-6
2025 - 1ª edição

Publicado originalmente em 1929, Um quarto só para mim é um ensaio incontornável. Convidada no ano anterior a pronunciar palestras na universidade de Cambridge sobre o tema geral de “as mulheres e a ficção”, Virginia Woolf serviu-se da ocasião para cristalizar suas reflexões de ordens variadas mas convergentes: a condição e a emancipação da mulher no Ocidente, a natureza e as vertentes da escrita feminina, a necessidade de reescrever a história da literatura — recorrendo, quando necessário, à ficção e inspirada pelas possibilidades que a modernidade e o feminismo inauguravam. Tudo isso com a verve, o humor, a potência intelectual, metafórica e humana de quem, naquela mesma altura da vida, explorava todas essas perspectivas em seu magistral romance Orlando, de 1928, concebido na sequência imediata de Mrs. Dalloway (1925) e Rumo ao farol (1927).

Nesta nova tradução, Um quarto só para mim é seguido por um comentário contemporâneo em que, sob o título de “A querela das mulheres”, a crítica e escritora mexicana Margo Glantz revisita o ensaio de Woolf à luz da condição feminina no século XXI e de uma linhagem de escritoras latino-americanas encabeçada pela grande poeta da Nova Espanha colonial, Sor Juana Inés de la Cruz.


Texto orelha

“Não seria capaz de cumprir o que, no meu entender, é a tarefa mais importante de uma palestrante: oferecer, depois de uma hora de discurso, uma pepita da mais pura verdade para que vocês a embrulhem em meio às páginas de seus cadernos e a exponham para todo o sempre em cima da lareira. O máximo que eu poderia dar seria a minha opinião a respeito de um detalhe — que, se uma mulher quer escrever ficção, ela precisa ter dinheiro e um quarto só para ela; e isso, como vocês vão ver, deixa em aberto o grande problema da verdadeira natureza da mulher e da verdadeira natureza da ficção. Esquivei-me do dever de chegar a uma resposta para essas duas questões — se depender de mim, tanto as mulheres como a ficção são assuntos que permanecem insolúveis.” (Virginia Woolf)


Sobre a autora

Adeline Virginia Stephen nasceu em 1882, em Londres. Foi educada em casa, numa época em que a formação universitária era vedada às mulheres. Em aulas particulares, estudou latim com Clara Pater e grego com Janet Case, línguas nas quais se iniciara em cursos livres no King’s College. Com a morte dos pais, Virginia e seus irmãos mudaram-se para Bloomsbury, área central de Londres onde viria a se constituir o famoso grupo composto por eruditos, escritores e artistas renovadores. Em 1905 Virginia estreou como resenhista do Times Literary Supplement, função que exerceu por toda a vida. Em 1912, ao se casar com Leonard Woolf, do grupo de Bloomsbury, Virginia passou a usar o sobrenome do marido, com o qual assinou seu primeiro romance, The Voyage Out (1915), seguido por Noite e dia (1919), O quarto de Jacob (1922), Mrs. Dalloway (1925), Rumo ao farol (1927), Orlando, uma biografia (1928) e As ondas (1931), além do livro de contos Monday or Tuesday (1921). Em 1917 criou com Leonard a Hogarth Press, editora que publicou, além da própria Virginia, outros autores modernistas, como T. S. Eliot, Katherine Mansfield e W. H. Auden. Afetada pela brutalidade da Segunda Guerra Mundial, pelos bombardeios em Londres e por seguidas crises nervosas, em 1941, um mês depois de concluir seu último romance, Between the Acts, Virginia Woolf se afogou no rio Ouse, próximo à sua casa de campo em Sussex.



Sobre a tradutora

Sofia Nestrovski (São Paulo, 1991) é mestre em Letras pela Universidade de São Paulo, com dissertação sobre o poeta William Wordsworth. É autora de A história invisível (Fósforo, 2022) e da história em quadrinhos Viagem em volta de uma ervilha (com Deborah Salles, Veneta, 2019). De 2017 a 2019, assinou a coluna semanal “Léxico”, do jornal digital Nexo. Dá aulas sobre Shakespeare para públicos variados. Colabora com publicações como as revistas Quatro Cinco Um e Piauí. Ao lado de Leda Cartum, escreve e conduz o podcast Vinte mil léguas: o podcast de ciências e livros (produzido pela Livraria Megafauna), cuja primeira temporada foi transformada em livro, As vinte mil léguas de Charles Darwin: o caminho até “A origem das espécies” (Fósforo, 2022). Organizou com Danilo Hora e traduziu uma coletânea de ensaios de Anne Carson, Sobre aquilo em que eu mais penso (Editora 34, 2023).



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