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Héracles

 

Eurípides

Tradução de Trajano Vieira
Ensaio de William Arrowsmith

Edição bilíngue


184 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-549-1
2014 - (1ª edição - 2014)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

O grande herói Héracles (ou Hércules, na mitologia latina) é protagonista de duas tragédias gregas que sobreviveram ao tempo: As Traquínias, de Sófocles, e Héracles, de Eurípides (c. 480-406 a.C.). As peças - que ora se publicam conjuntamente em apuradas traduções de Trajano Vieira - trazem distintas abordagens do mito sobre o filho de Zeus.
Enquanto Sófocles segue a tradição ao narrar o fim da vida do herói, Eurípides constrói uma história totalmente original, invertendo a ordem dos "fatos" e estruturando sua obra em duas partes contrastantes - uma criação que desafiou as convenções da Poética de Aristóteles e boa parte da crítica posterior.
A trama de Héracles se inicia em Tebas, quando o herói está ausente e sua família é sentenciada à morte por Lico, rei que usurpou o trono da cidade. Héracles volta a tempo de salvar a esposa Mégara e os filhos, mas, numa reviravolta imprevisível, surgem as enviadas da deusa Hera, sua antagonista, que enfeitiçam o herói e o fazem destruir tudo à sua volta.
Obra de feição extremamente moderna, a peça de Eurípides tem sido cada vez mais valorizada na atualidade, como vemos no ensaio do célebre helenista norte-americano William Arrowsmith, incluído no volume.


Sobre o autor
Eurípides nasceu por volta de 480 a.C. na ilha de Salamina, filho de Mnesarco, um proprietário de terras. Junto com Ésquilo e Sófocles foi um dos três grandes autores da tragédia clássica grega. Sua estreia num concurso teatral ocorreu em 455 a.C., ano da morte de Ésquilo. Das 93 peças que lhe são atribuídas, chegaram até nós dezenove, oito das quais datadas com precisão: Alceste (438 a.C.), Medeia (431 a.C.), Hipólito (428 a.C.), As Troianas (415 a.C.), Helena (412 a.C.), Orestes (408 a.C.), Ifigênia em Áulis e As Bacantes (405 a.C.). Três delas foram representadas postumamente em Atenas: Ifigênia em Áulis, Alcméon em Corinto e As Bacantes. Morreu em 406 a.C., na Macedônia, para onde teria se transferido a convite do rei Arquelau.



Sobre o tradutor
Trajano Vieira é doutor em Literatura Grega pela Universidade de São Paulo (1993), bolsista da Fundação Guggenheim (2001), com pós-doutorado pela Universidade de Chicago (2006) e na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (2009-2010), e desde 1989 professor de Língua e Literatura Grega no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, onde obteve o título de livre-docente em 2008. Tem se dedicado a verter poeticamente tragédias do repertório grego, como Agamêmnon (2007) e Sete contra Tebas (2018), de Ésquilo; Édipo Rei (2001) e Filoctetes (2009), de Sófocles; e Medeia (2010) e As Troianas (2021), de Eurípides. É também o tradutor das comédias Lisístrata, Tesmoforiantes (2011) e As Rãs (2014), de Aristófanes; do poema Alexandra, de Lícofron (2017); e da Ilíada (2020) e da Odisseia, de Homero (2011), entre outros. Suas versões do Agamêmnon e da Odisseia receberam o Prêmio Jabuti de Tradução.


Veja também
As Traquínias
Medeia
Filoctetes

 


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