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Indicações |
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Foram registradas em áudio as mesas-redondas da série Encontros de Literatura Russa, realizada pela Editora 34 e o Centro Universitário Maria Antonia no final de 2012. Esses registros estão disponíveis aqui.
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Reedições |
Pável Floriênski, A perspectiva inversa |
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Aristófanes, Lisístrata ou A greve do sexo |
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Hilda Machado, Nuvens |
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Isaac Bábel, No campo da honra e outros contos |
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Marcus Vinicius Mazzari, Labirintos da aprendizagem |
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Zuza Homem de Mello, Música nas veias |
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Maksim Górki, Meu companheiro de estrada e outros contos |
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Jacques Rancière, Políticas da escrita |
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José Almino, O motor da luz |
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Franz Kafka, O desaparecido ou Amerika |
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Henrique Cazes, Choro |
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Aracy A. Amaral, Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas |
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Dominique Dreyfus, O violão vadio de Baden Powell |
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Pierre Clastres, Crônica dos índios Guayaki |
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Erich Auerbach, Ensaios de literatura ocidental |
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Bertolt Brecht, Histórias do sr. Keuner |
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Editora 34 na internet |
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Com o lançamento de Escritos da casa morta, de Fiódor Dostoiévski, com tradução de Paulo Bezerra, a Editora 34 conclui a publicação das obras completas de ficção do autor, sempre em traduções diretas do original. O projeto foi iniciado com a edição de Memórias do subsolo, na tradução de Boris Schnaiderman, em setembro de 2000, e inclui 24 volumes, de Gente pobre a Os irmãos Karamázov, passando por Noites brancas, Crime e castigo, Um jogador e muitos outros. | |
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Escrita por Christine de Pizan em 1405, A Cidade das Mulheres é considerada a primeira obra feminista da história da literatura. Nascida em Veneza e radicada na França, Christine recebeu uma educação refinada na corte de Carlos V, em Paris, onde seu pai era médico do rei. Recorrendo à mitologia greco-romana, aos poemas de Ovídio e Virgílio, a episódios da Bíblia e até aos contos de Boccaccio, num verdadeiro compêndio de histórias exemplares, A Cidade das Mulheres aborda temas surpreendentemente modernos, como o assédio masculino, a igualdade entre os sexos, o acesso ao saber e o reconhecimento da autonomia do próprio desejo. Trata-se de obra fundamental na longa trajetória de luta das mulheres por uma existência plena em todos os domínios da cultura e da vida política e social. |
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Publicado originalmente em 1987, No degrau de ouro é uma das grandes estreias literárias do século soviético. Joseph Brodsky aclamou sua autora como “a voz mais original e luminosa da prosa russa atual”, e ainda hoje, décadas depois, Tatiana Tolstáia é considerada uma das maiores contistas contemporâneas devido à força desta obra. Aqui ela nos apresenta uma galeria de pessoas comuns, invariavelmente insatisfeitas com a vida, em cujo cotidiano monótono abrem-se janelas para vívidas recordações e devaneios, criando uma atmosfera de conto de fadas em meio à dura realidade da União Soviética. Neste volume, ao longo de seus treze contos, a exuberante prosa de Tolstáia é capturada magistralmente por Tatiana Belinky, ela própria uma grande personalidade de nosso meio literário, nesta que é uma de suas mais belas traduções. |
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Publicado pela primeira vez no Brasil, Mitologia dos índios Chulupi é fruto de um trabalho de campo realizado por Pierre Clastres no Chaco paraguaio em 1966, durante o qual registrou um precioso conjunto de 73 mitos. Com a morte do autor, hoje considerado um dos maiores nomes da antropologia moderna, esta pesquisa permaneceu inédita até sua publicação na França por Michel Cartry e Hélène Clastres. Além dos mitos, o livro reúne uma descrição geográfica do Gran Chaco, de inegável valor documental e literário, documentos etnográficos produzidos em campo, narrativas de guerra dos Chulupi e uma belíssima homenagem a Alfred Métraux, precursor de Clastres na antropologia ameríndia. O volume inclui ainda um posfácio de Beatriz Perrone-Moisés, escrito especialmente para esta edição. |
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“Um grande mestre da narrativa”, segundo Thomas Mann, Nikolai Leskov (1831-1895) criou uma prosa original e pitoresca, misturando expressões da língua arcaica e da fala popular que ouviu nas inúmeras viagens pelo vasto território russo em seus anos de trabalho como agente comercial, ainda antes de se tornar escritor. Tudo isso pode ser plenamente verificado em Um pequeno engano e outras histórias, que traz oito pequenas obras-primas escritas entre 1863 e 1885. O volume foi organizado e traduzido por Noé Oliveira Policarpo Polli, da Universidade de São Paulo, que assina também as notas, os comentários aos contos e um alentado ensaio sobre os nomes dados por Leskov a suas obras e personagens. |
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Arquitetura e trabalho livre I abre uma série de volumes que reúne escritos de Sérgio Ferro, arquiteto, pintor e professor da FAU-USP (1962-1971) e da École d’Architecture de Grenoble (1973-2003). Neste primeiro volume está O canteiro e o desenho, seu mais importante e polêmico trabalho. Publicado em 1976, desde então vem provocando todo o establishment da arquitetura. A crítica que faz do projeto como instrumento para a acumulação de capital, por meio da mais degradante condição para o trabalho humano no canteiro de obras, abrange um arco que vai de Brunelleschi a Le Corbusier, mas também traz em seu cerne uma utopia do trabalho livre na construção. Completam esta nova edição dois ensaios do autor sobre os debates suscitados por O canteiro e o desenho, uma apresentação de Pedro Fiori Arantes, além de textos explicativos de Paulo Bicca, Vincent Michel e Pierre Bernard. |
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Com sete livros publicados, o poeta e geógrafo maranhense Josoaldo Lima Rêgo vem, a cada novo livro, depurando sua técnica e afirmando um estilo próprio. Numa linguagem extremamente concisa e nada confessional, em seus poemas o “eu” sai de cena para dar voz a outros personagens, historicamente silenciados e sob constante ameaça: indígenas, homens e mulheres do campo, mas também animais, plantas, rios e oceanos. |
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Guerra — I é o primeiro romance de uma trilogia que se passa durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Acompanhamos aqui o avanço do exército de Solano López sobre fortes e vilas em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, provocando a reação de Brasil, Argentina e Uruguai, unidos na Tríplice Aliança, e longas marchas para o front de brasileiros alistados em todos os cantos do país. De forma extremamente original, tudo é narrado pela voz de combatentes que deixaram seu testemunho em cartas, relatórios, memórias e diários cujos fragmentos foram selecionados pela autora, desde notáveis como Osório, Tamandaré, Rebouças e Taunay, a médicos, oficiais e soldados rasos hoje desconhecidos. “Nenhuma palavra nesse romance é minha”, diz a premiada escritora Beatriz Bracher neste livro fora do comum, onde, por não haver outros pontos de vista, vivemos o detalhe, o que está perto, o desconhecimento do todo. Assim, Guerra não explica a guerra, ele é a guerra em primeira pessoa. |
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O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão e preceptor de Alexandre, o Grande, escreveu cerca de trinta tratados que chegaram até nós, textos que se tornaram verdadeiros pilares do que conhecemos hoje como a ciência moderna. Na área da filosofia, a Ética a Nicômaco talvez seja o mais importante deles. Organizado em dez livros, o tratado parte da ideia de que o objetivo último do ser humano é a felicidade, para em seguida analisar os diferentes âmbitos da vida em que devemos agir de maneira virtuosa, guiados pela ponderação. A presente edição, bilíngue, traz uma nova tradução da Ética aristotélica realizada por André Malta, da Universidade de São Paulo, que, com extrema fidelidade ao original e livre de paráfrases, proporciona aos leitores um contato renovado com esta obra fundante da cultura ocidental. |
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Em Somos animais poéticos, a antropóloga francesa Michèle Petit — referência mundial nos estudos sobre a leitura, a função das bibliotecas e dos mediadores culturais — ilumina o modo como a literatura, oral e escrita, e outras formas de arte a elas associadas, podem nos ajudar a recuperar nossos sonhos, e a nos conectar conosco e com o mundo à nossa volta. Dando voz tanto a artistas consagrados como a pessoas anônimas, muitas delas sobreviventes de grandes catástrofes — como a recente pandemia da covid-19 —, este livro é ele próprio uma afirmação do poder da arte e da beleza, bem como da necessidade que todos temos de, como queria Rimbaud, “reinventar a vida”. |
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Ensaio fundamental de Alejo Carpentier (1904-1980), um dos maiores escritores de língua espanhola do século XX, A cidade das colunas analisa as particularidades arquitetônicas e urbanísticas de Havana com um olhar envolvente e perspicaz, observando na capital cubana uma luminosa mistura da cultura europeia com a mestiçagem característica dos trópicos, vista aqui como o cerne da experiência antilhana e, por extensão, latino-americana. Publicado originalmente em 1964 com 12 fotografias de Paolo Gasparini, o texto de Carpentier vem acompanhado nesta edição brasileira por 42 belas imagens do fotógrafo ítalo-venezuelano, contraponto gráfico certeiro para este ensaio que tem o andamento de um poema. |
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