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Ética
Baruch de Espinosa
Edição bilíngue
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Baruch de Espinosa (1632-1677) nasceu em Amsterdã, filho de pais judeus emigrados de Portugal. Aos 24 anos, por suas opiniões pouco ortodoxas, foi expulso da sinagoga da cidade e acabou se mudando para Haia, onde publicou duas obras em vida: os Princípios da filosofia de Descartes (1663) e o Tratado teológico-político (1670), este editado de forma anônima. Sua obra magna, a Ética demonstrada segundo a ordem geométrica, só veio à luz no final de 1677, após a sua morte, com a publicação, por amigos, das Opera Posthuma, tendo logo entrado para o Index da Inquisição. O presente volume, bilíngue latim-português, baseia-se na canônica edição Gebhardt da Ética, e traz a apurada tradução de Diogo Pires Aurélio, um dos maiores especialistas da atualidade na obra de Espinosa, que também assina as notas e a introdução a este grande clássico da filosofia moderna. |
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Prometeu Prisioneiro
Ésquilo
Edição bilíngue
Ensaio de C. J. Herington
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Prometeu Prisioneiro, de Ésquilo (525-456 a.C.), é uma peça única dentre as tragédias gregas, ao trazer, de forma inédita, seres divinos como protagonistas. A história tem início quando Força, Poder e Hefesto, por ordem de Zeus, acorrentam Prometeu a uma montanha nos confins do planeta. Preso e prestes a ser castigado por ter ensinado o uso do fogo aos humanos, o Titã é visitado pelo coro das Oceânides, por Oceano, por Io e por Hermes, que tentam demovê-lo de seu enfrentamento com o novo chefe do Olimpo. Verdadeiro libelo contra a tirania, a peça é apresentada aqui na esmerada tradução de Trajano Vieira. A edição, bilíngue, inclui ainda um posfácio do tradutor, excertos da crítica e um alentado ensaio do classicista inglês C. J. Herington. |
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Sete contra Tebas
Ésquilo
Edição bilíngue
Ensaio de Alan H. Sommerstein
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Sete contra Tebas, de Ésquilo, é a segunda tragédia mais antiga que chegou até nós e foi encenada pela primeira vez em 467 a.C. Como pano de fundo, temos a maldição lançada sobre os reis de Tebas, na Grécia, que causou o assassinato de Laio, a desgraça de seu filho Édipo, e uma guerra fratricida entre os dois filhos de Édipo, Etéocles e Polinices, para herdar seu trono. A história se inicia quando Polinices, alijado do poder por seu irmão, reúne um exército com mais seis generais gregos e cerca as muralhas de Tebas. Diante da invasão iminente, o rei Etéocles, protagonista da peça, procura acalmar os cidadãos em pânico e organizar a defesa das sete portas da cidade.
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