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Uma outra juventude e Dayan

 

Mircea Eliade

Tradução de Fernando Klabin

216 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-651-1
2016 - 1ª edição
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, um professor que dedicou sua vida à elaboração de uma obra infinita, a qual pretende elucidar a origem de todas as línguas e de todas as formas do conhecimento, é atingido por um raio enquanto espera para atravessar a rua.
Este acontecimento plausível, porém insólito, está no início de Uma outra juventude, a primeira das duas narrativas reunidas neste livro. Nela, bem como em Dayan, que completa o volume, Mircea Eliade - o mais célebre estudioso de História das Religiões do século XX - combina noções da física contemporânea (como a reversibilidade temporal, a existência de universos paralelos, o acesso a diferentes níveis de realidade) com mitos e lendas de antigas civilizações, a exploração de estados alterados da consciência e todos os ingredientes de uma trama de espionagem.
Foi exatamente essa mescla incomum de romance noir, ficção científica e especulação filosófica que levou o cineasta Francis Ford Coppola a adaptar para as telas a obra de Eliade - que, na companhia de Emil Cioran e Eugen Ionescu, forma o trio intelectual romeno mais conhecido do século XX - no longa-metragem Youth Without Youth (2007), fazendo de Uma outra juventude uma arrojada meditação sobre o tempo e a consciência na pós-modernidade.


Sobre o autor
Mircea Eliade nasceu em Bucareste, em 1907, numa família cristã ortodoxa. Em 1925, quando já leciona alemão, inglês, francês e italiano, ingressa no curso de Filosofia e Letras da Universidade de Bucareste. Durante o curso universitário, inclina-se pelo estudo das correntes hermetistas e "ocultistas" (cabala e alquimia) na filosofia renascentista italiana. Em 1928, parte para uma temporada de estudos de filosofia e sânscrito na Índia. De volta à Romênia, em 1933 defende sua tese de doutoramento, tendo por objeto a prática da ioga. A pesquisa terá grande repercussão nos círculos especializados e projetará seu nome entre os orientalistas europeus. Durante a Segunda Guerra Mundial, trabalha como adido cultural nas embaixadas da Romênia em Londres e Lisboa. Com o fim da guerra, muda-se para Paris e começa a escrever os livros que o tornarão o pai da moderna História das Religiões, como O mito do eterno retorno (1949), O sagrado e o profano (1957) e História das crenças e das ideias religiosas (1976-1983). Paralelamente à atividade como professor e ensaísta, desenvolve uma significativa carreira literária, escrevendo obras de ficção desde a adolescência, com experiências posteriores na literatura fantástica. Em 1957 assume a cadeira de História das Religiões na Universidade de Chicago, cargo que exercerá até sua morte, em 1986.


Sobre o tradutor
Fernando Klabin nasceu na cidade de São Paulo e formou-se em Ciência Política pela Universidade de Bucareste, na Romênia, país em que residiu por dezesseis anos, tendo sido agraciado com a Ordem do Mérito Cultural da Romênia no grau de Oficial, em 2016. Entre suas principais traduções, destacam-se O último cabalista de Lisboa, de Richard Zimler (2007), Senhorita Christina, de Mircea Eliade (2011), Nos cumes do desespero, de Emil Cioran (2012), A barca de Caronte, de Lucian Blaga (2012), e dois romances de Max Blecher, Acontecimentos na irrealidade imediata (2013) e Corações cicatrizados (2016).


Veja também
O tradutor cleptomaníaco
e outras histórias de Kornél Esti
A exposição das rosas
e A família Tóth
O marcador de página
e outros contos

 


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