Viagem ao Harz
da obra Reisebilder (Quadros de viagem)
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Heinrich Heine
Texto em apêndice de Théophile Gautier
Posfácio de Sandra M. Stroparo
144 p. - 14 x 21 cm
ISBN 978-85-7326-547-7
2014
- (2ª edição - 2021)
Edição conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Heinrich Heine (1797-1856) é um dos maiores poetas alemães, ao lado de Goethe e Schiller. Foi também jornalista, ensaísta e crítico literário, e sua poesia inspirou diversos músicos, especialmente Schumann, cuja obra Dichterliebe [Amor de poeta], baseada em seu Buch der Lieder [Livro das canções], é um dos pontos altos da canção lírica alemã.
Publicada em 1826, a Viagem ao Harz iria compor mais tarde o primeiro dos quatro volumes dos Reisebilder [Quadros de viagem] organizados pelo autor. Após um ano de estudos na Universidade de Göttingen, o poeta é suspenso por envolver-se em um duelo - e nesse ponto tem início sua jornada pelo Harz, a maior cadeia montanhosa do norte da Alemanha, cujo pico mais elevado é o legendário Brocken, onde as bruxas celebram a Noite de Valpúrgis cantada por Goethe no Fausto.
A viagem, porém, é antes um fio condutor do que o tema principal do livro, que inclui poemas, reflexões sobre a vida, arte e política, descrições de paisagens, lugares e pessoas que encontra pelo caminho, relatos de sonhos e flertes passageiros - tudo isso visto por uma natureza poética peculiar, extremamente sensível a todo tipo de beleza e impiedosa com qualquer manifestação da estupidez humana.
Acompanham a inspirada tradução de Mauricio Mendonça Cardozo um estudo de Sandra M. Stroparo e o célebre ensaio de Théophile Gautier sobre o poeta alemão, de 1856. Como diz o próprio Heine em seu prefácio, "Este livro é um teatro de exibição. Entrem, entrem, não tenham medo!".
Sobre o tradutor
Mauricio Mendonça Cardozo nasceu em Curitiba, em 1971. Professor de teoria da tradução, tradução literária e literatura alemã na Universidade Federal do Paraná, é autor e organizador de vários livros e artigos sobre questões teóricas e críticas da tradução literária. É também tradutor de autores como Johann Wolgang von Goethe, Heinrich Heine, Theodor Storm, Rainer Maria Rilke, Thomas Mann, Else Lasker-Schüler, e. e. cummings e Paul Celan, com destaque para as novelas A assombrosa história do homem do cavalo branco (2006) e O centauro bronco (2006), dupla tradução da obra Der Schimmelreiter, de Storm, a antologia de poemas O tigre de veludo (2007, em coautoria com Adalberto Müller e Mário Domingues), de e. e. cummings (finalista do Prêmio Jabuti de Tradução Literária, 2008), Viagem ao Harz, primeiro volume dos Quadros de viagem, de Heine (2014), e a autobiografia Poesia e verdade, de Goethe (Prêmio Paulo Rónai de Tradução, 2018).
Veja também
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