|
|
|
Exercícios de leitura
Gilda de Mello e Souza
|
|
Exercícios de leitura reúne vinte e um ensaios exemplares de Gilda de Mello e Souza (1919-2005), abordando questões de estética, literatura, teatro, cinema e artes plásticas. Das aulas de Lévi-Strauss na recém-criada Universidade de São Paulo até uma exposição retrospectiva de Milton Dacosta no Rio de Janeiro, passando por Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Clarice Lispector, Beckett, Fellini, Glauber Rocha, Paulo Emílio, Almeida Júnior e muitos outros, nada escapa ao olhar lúcido e inspirado da autora, dona de um dos textos mais brilhantes do ensaísmo brasileiro. aolp |
|
|
|
|
O templo
Stephen Spender
Projeto gráfico de Raul Loureiro
|
|
O templo merece lugar entre os grandes livros do período entre as duas guerras mundiais do século XX. Neste romance largamente autobiográfico, que começou a tomar forma em 1929 mas só foi publicado em 1988, cruzam-se a inquietação - sexual, literária, política - do jovem intelectual inglês Stephen Spender e a singularidade de um momento histórico - a República de Weimar - em que uma inédita liberdade de costumes florescia à sombra do nazismo já rampante. Crônica ficcional de um verão passado na Alemanha, em companhia dos amigos e escritores W. H. Auden e Christopher Isherwood, bem como do fotógrafo Herbert List, O templo combina a linhagem do romance de formação com um notável e precoce estudo da ascensão do totalitarismo. |
|
|
|
|
A melancolia diante do espelho
Jean Starobinski
Projeto gráfico de Raul Loureiro
|
|
Fruto de uma série de aulas realizadas no Collège de France por Jean Starobinski, um dos maiores críticos literários da atualidade, A melancolia diante do espelho examina com sensibilidade e minúcia três poemas das Flores do Mal, de Charles Baudelaire (1821-1867). No foco de Starobinski, os caminhos pelos quais Baudelaire renova o tema da melancolia na arte ocidental. A edição desta pequena joia do ensaísmo contemporâneo vem acompanhada por reproduções a cores de pinturas e gravuras referidas no texto, como a Madalena em vigília, de Georges de La Tour, e Até a morte, de Goya. |
|
|