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Satíricon
Petrônio
Textos em apêndice de Tácito, Marcel Schwob e Raymond Queneau
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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O mais antigo exemplar do romance latino a sobreviver até os nossos dias, ainda que de forma fragmentária, o Satíricon de Petrônio foi escrito por volta de 60 d.C., no período do imperador romano Nero. Narrando as aventuras de Encólpio, seu amante Ascilto e o servo Gitão, que formam um tumultuado triângulo amoroso e se metem em uma série de confusões para pagar uma dívida ao deus Priapo, o livro é uma grande sátira à caótica civilização romana, ao mesmo tempo em que registra de forma ferina as relações entre os diferentes estratos sociais da época. |
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O ano nu
Boris Pilniák
Posfácio de Georges Nivat
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O ano nu, de Boris Pilniák (1894-1938), publicado em 1922, capta o impacto da Revolução de 1917 em um vilarejo à beira das estepes orientais, acompanhando, no calor da hora, o declínio da nobreza rural e a ascensão dos camponeses no ano de 1919. Com sua escrita extremamente inventiva, que incorpora arcaísmos, onomatopeias, refrões e citações de crônicas antigas, o autor criou uma forma literária nova, que, como nota Georges Nivat no posfácio, está próxima das experiências do cinema de vanguarda de Dziga Vertov e Serguei Eisenstein. |
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Felizes quase sempre
Antonio Prata
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Antonio Prata e a Laerte mostram o que acontece no mundo dos contos de fadas com quem é "feliz para sempre". Provam, com muita graça, que até no mundo encantado uma infelicidadezinha de vez em quando não faz mal a ninguém. |
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