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Seja como for
Entrevistas, retratos e documentos
Roberto Schwarz
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Seja como for reúne entrevistas, perfis, artigos e documentos daquele que é, na tradição da Escola de Frankfurt, um dos mais importantes críticos da atualidade. O livro cobre cinquenta anos de uma trajetória na qual a coerência, mais que o apego a um método, está ligada aos problemas objetivos do capitalismo contemporâneo. Roberto Schwarz foi o que mais levou a fundo a análise de suas consequências para a vida cultural na periferia, notadamente em seus estudos sobre Machado de Assis, revelando nesse escritor um crítico até então insuspeitado da modernidade — olhar agudo que se estende, no conjunto de sua obra, a vários outros autores e temas. Por sua atualidade, cabe destacar os textos que revisitam o ensaio "Cultura e política, 1964-1969", nos quais o crítico se interroga acerca da produção artística num quadro que combina o avanço do capital e uma ordem política retrógrada - questão que retorna, com urgência extrema, no Brasil do século XXI. |
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Um mestre na periferia do capitalismo
Machado de Assis
Roberto Schwarz
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Partindo da leitura de Memórias póstumas de Brás Cubas, o crítico dá sequência à sua análise da obra machadiana. De maneira clara, profundamente original, Schwarz elucida o modo como as relações de classe permeiam a forma literária e garantem a força do genial romance de Machado de Assis. Um ensaio absolutamente capital. |
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A cruzada das crianças
Marcel Schwob
Prólogo de Jorge Luis Borges
Projeto gráfico de Raul Loureiro
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A cruzada das crianças é uma pequena obra-prima do francês Marcel Schwob (1867-1905), o “escritor dos escritores”, admirado por nomes como Oscar Wilde, Valéry, Borges e Roberto Bolaño. Publicado originalmente em 1896, o livro recria poeticamente a lendária cruzada das crianças de 1212 rumo a Jerusalém, a partir dos relatos de pessoas ligadas ao evento, incluindo um goliardo, um místico árabe, um leproso e os papas Inocêncio III e Gregório IX. Cada um dos oito capítulos traz uma versão diferente daquela trágica jornada rumo ao Santo Sepulcro, em narrativas conduzidas pelo texto cativante de Schwob — “angelical e diabólico”, segundo Noemi Jaffe —, apresentado aqui na bela tradução de Milton Hatoum. |
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