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|  |   | Roland Barthes: biografia 
 Tiphaine Samoyault
 
 
 Projeto gráfico de Raul Loureiro Revisão técnica de Regina Salgado Campos |  |  |  | Figura central do pensamento francês no século XX, Roland Barthes (1915-1980) tem aqui a sua vida e obra esmiuçada por uma das intelectuais mais brilhantes da nova geração, Tiphaine Samoyault. Percorrendo os temas de eleição do autor (obras, criadores, linguagens, teorias, mitos), e com base em materiais inéditos (arquivos, diários, documentos pessoais), a biógrafa lança nova luz sobre suas ideias e confere coerência e substância à figura de Barthes — um homem de sua época, mas que segue falando à nossa, seja por sua prontidão perspicaz à aventura intelectual e literária, seja ainda por sua reticência íntima e irônica diante de todo discurso de autoridade. |  |  | 
|  |   | Ao vencedor as batatas Forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro
 
 Roberto Schwarz
 
 
 |  |  |  | Refletindo sobre as contradições entre ideias liberais e sociedade escravista no Brasil, o autor faz uma análise detalhada de Senhora, de José de Alencar, e dos primeiros romances de Machado de Assis. Estes ensaios concisos e brilhantes - entre eles o famoso "As ideias fora do lugar" - se tornaram um paradigma de excelência para a crítica cultural brasileira. |  
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|   |   | Seja como for Entrevistas, retratos e documentos
 
 Roberto Schwarz
 
 
 |  |  |  | Seja como for reúne entrevistas, perfis, artigos e documentos daquele que é, na tradição da Escola de Frankfurt, um dos mais importantes críticos da atualidade. O livro cobre cinquenta anos de uma trajetória na qual a coerência, mais que o apego a um método, está ligada aos problemas objetivos do capitalismo contemporâneo. Roberto Schwarz foi o que mais levou a fundo a análise de suas consequências para a vida cultural na periferia, notadamente em seus estudos sobre Machado de Assis, revelando nesse escritor um crítico até então insuspeitado da modernidade — olhar agudo que se estende, no conjunto de sua obra, a vários outros autores e temas. Por sua atualidade, cabe destacar os textos que revisitam o ensaio "Cultura e política, 1964-1969", nos quais o crítico se interroga acerca da produção artística num quadro que combina o avanço do capital e uma ordem política retrógrada - questão que retorna, com urgência extrema, no Brasil do século XXI. |  
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