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Notícias |
O livro Poesia em risco, de Viviana Bosi, venceu o prêmio Best Book in Humanities concedido pela Latin American Studies Association (LASA), sediada em Pittsburgh, nos Estados Unidos. |
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A edição da 34 dos Cantos, de Giacomo Leopardi, com tradução, apresentação e notas de Álvaro A. Antunes, venceu o Prêmio APCA de Tradução de 2021. |
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Homenagem a Alfredo Bosi |
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José Ramos Tinhorão (1928-2021) |
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Alfredo Bosi (1936-2021) |
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O Antropoceno e a Ciência do Sistema Terra, de José Eli da Veiga, está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti |
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Zuza Homem de Mello (1933-2020) |
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Tudo pronto para o fim do mundo, de Bruno Brum, é semifinalista do Prêmio Oceanos |
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Nota de falecimento do Professor Lúcio Kowarick (1938-2020) |
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Anne Carson vence o Prêmio Princesa de Astúrias 2020 |
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Em 2020 celebra-se o centenário de nascimento de Ruth Guimarães, intelectual polivalente |
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Indicações |
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Foram registradas em áudio as mesas-redondas da série Encontros de Literatura Russa, realizada pela Editora 34 e o Centro Universitário Maria Antonia no final de 2012. Esses registros estão disponíveis aqui.
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Reedições |
Isaac Bábel, No campo da honra e outros contos |
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Marcus Vinicius Mazzari, Labirintos da aprendizagem |
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Zuza Homem de Mello, Música nas veias |
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Maksim Górki, Meu companheiro de estrada e outros contos |
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Jacques Rancière, Políticas da escrita |
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José Almino, O motor da luz |
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Franz Kafka, O desaparecido ou Amerika |
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Henrique Cazes, Choro |
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Aracy A. Amaral, Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas |
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Dominique Dreyfus, O violão vadio de Baden Powell |
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Pierre Clastres, Crônica dos índios Guayaki |
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Erich Auerbach, Ensaios de literatura ocidental |
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Bertolt Brecht, Histórias do sr. Keuner |
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Robert Walser, Absolutamente nada e outras histórias |
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Maria Knebel, Análise-ação |
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Friedrich Nietzsche, Obras incompletas |
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Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, Racismo e antirracismo no Brasil |
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Antonio Negri, A anomalia selvagem |
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Márcio Seligmann-Silva, O local da diferença |
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Carlos Calado, Tropicália |
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Aristófanes, Lisístrata ou A greve do sexo |
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 Editora 34 na internet |
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Com o lançamento de Escritos da casa morta, de Fiódor Dostoiévski, com tradução de Paulo Bezerra, a Editora 34 conclui a publicação das obras completas de ficção do autor, sempre em traduções diretas do original. O projeto foi iniciado com a edição de Memórias do subsolo, na tradução de Boris Schnaiderman, em setembro de 2000, e inclui 24 volumes, de Gente pobre a Os irmãos Karamázov, passando por Noites brancas, Crime e castigo, Um jogador e muitos outros. | |
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Estudiosa do Grande Norte subártico, a antropóloga francesa Nastassja Martin viaja à Rússia em busca de famílias do povo even que, tomando distância da civilização pós-soviética, preferem voltar a viver no coração das florestas siberianas. A rotina do trabalho de campo vai avançando como quer a disciplina etnográfica, mas algo mais parece estar em gestação, alguma coisa que por fim eclode na forma de um terrível incidente — ou, quem sabe, de um encontro — entre a antropóloga e um urso. É a partir desse acontecimento inesperado e dilacerante que Martin tece a trama de Escute as feras, em que a experiência vivida nutre uma reflexão vertiginosa sobre o humano e o natural, a identidade e a fronteira, o tempo do mito e a história contemporânea. |
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O tratado Linhas fundamentais da filosofia do direito, ou simplesmente Filosofia do direito, de G. W. F. Hegel, publicado em 1820, é um dos pilares do sistema filosófico do autor e um dos livros mais influentes do pensamento ocidental. Com reflexões fundamentais sobre o direito, a sociedade e a organização do Estado, esta obra ganha agora, duzentos anos depois, uma edição em português à altura, fruto de três décadas de trabalho de Marcos Lutz Müller (1943-2020), professor livre-docente da Unicamp, que realizou uma cuidadosa tradução do texto original, redigindo mais de seiscentas notas explicativas e um glossário completo dos termos e conceitos utilizados. O volume traz ainda as elucidativas anotações de época organizadas por Eduard Gans, discípulo de Hegel, e o belo ensaio “A instituição da liberdade”, de Jean-François Kérvegan, da Université Panthéon-Sorbonne. |
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Blaise Cendrars (1887-1961) foi um dos escritores centrais da vanguarda literária francesa. Em 6 de fevereiro de 1924, a convite de Paulo Prado e Oswald de Andrade, ele desembarcou no porto de Santos para uma temporada no Brasil. Aqui ele conheceu, nas suas próprias palavras, a sua “pátria espiritual”, e iniciou um ciclo de poemas que seria conhecido como Diário de bordo, com flashes de suas viagens pelo país que influenciariam de modo decisivo o modernismo brasileiro. Esta última grande empresa poética de Cendrars, que depois passaria a se dedicar à prosa, é apresentada aqui em sua íntegra, em edição bilíngue, trazendo, além de Feuilles de route I: Le Formose, publicado em Paris com capa de Tarsila ainda em 1924, todos os poemas do ciclo, incluindo inéditos e dispersos. |
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Considerado um dos mais importantes documentos da história da escravidão, A interessante narrativa da vida de Olaudah Equiano foi publicada em Londres em 1789 e transformou-se de imediato num libelo contra o tráfico negreiro. O livro traz a autobiografia repleta de aventuras de um africano nascido no interior da atual Nigéria, em 1745, que é levado cativo para as colônias britânicas do Caribe e da América da Norte, mas depois consegue comprar a sua liberdade e mudar-se para Londres, onde se casa com uma mulher branca e tem duas filhas. Relato verídico de desastres e sofrimentos inimagináveis, A interessante narrativa traz não só a primeira descrição, com testemunho direto, da travessia atlântica a bordo de um tumbeiro, como também registra os horrores das plantations nas Américas e a perversidade dos negociantes de negros escravizados. |
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Em Maquiavelianas: lições de política republicana, Sérgio Cardoso, professor livre-docente do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, recupera a surpreendente atualidade das ideias de Nicolau Maquiavel (1469-1527). Estruturado em três partes, o volume se debruça inicialmente sobre as rupturas operadas pelo secretário florentino no entendimento da tradição política em seu tempo, numa chave de leitura em que a aspiração popular por liberdade constituiria o esteio das instituições republicanas. Num segundo momento, sem deixar de lado O Príncipe, o autor concentra suas análises em duas obras menos estudadas de Maquiavel: os Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e as Histórias florentinas, com seus entrelaçamentos entre história e política. Por fim, o volume é arrematado, na terceira parte, com um ensaio que relaciona Maquiavel e Montaigne, autores que inauguram a modernidade do pensamento republicano. |
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Aproximações reúne os principais ensaios, artigos, prefácios e resenhas de um grande mestre dos historiadores brasileiros, Fernando A. Novais, professor emérito da Universidade de São Paulo. Organizados com a supervisão do próprio autor, estão aqui reunidos, como diz o subtítulo, “estudos de história e historiografia”, publicados entre 1957 e 2000. Neles, o leitor poderá conhecer desde a formulação das ideias presentes no clássico livro Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1979) até as análises das trajetórias de figuras-chave como Capistrano de Abreu, Caio Prado Jr., Sérgio Buarque e Celso Furtado. Fechando o volume, uma montagem de cinco longas entrevistas com o autor que, segundo Laura de Mello e Souza, “é um dos momentos mais altos de Aproximações, quando o historiador e o professor se alternam para deixar registrado o brilho do raciocínio em desenvolvimento”. |
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Autor de clássicos como a série Kino-Pravda (1922-25) e o longa-metragem O homem com a câmera (1929), Dziga Viértov (1896-1954) foi pioneiro de uma linguagem própria para o cinema e um dos principais nomes da vanguarda soviética. Durante toda a sua vida praticou e defendeu o lema de seu amigo Maiakóvski, segundo o qual não há arte revolucionária sem forma revolucionária. Embora seja um dos diretores de cinema mais influentes do século XX, Viértov teve pouquíssimos escritos publicados em nossa língua e quase sempre em traduções indiretas. O presente volume busca reparar essa lacuna, reunindo noventa textos, vários deles inéditos, entre manifestos, roteiros, artigos, projetos, cartas e poemas, todos traduzidos diretamente do russo pelo organizador Luis Felipe Labaki, acompanhados de mais de cem imagens da Coleção Dziga Viértov do Österreichisches Filmmuseum de Viena. |
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Um presidente que se deixa fotografar de chinelos em pleno exercício do cargo no Palácio da Alvorada. Um mandatário que se comunica com a esfera pública por meio de vídeos e mensagens de celular em linguagem chula. O que poderia à primeira vista ser interpretado como meras transgressões ou excentricidades revela-se um modus operandi que atinge diretamente o nervo das sociedades democráticas. Em A República de chinelos, Luciana Villas Bôas, professora da UFRJ com doutorado pela Columbia University, faz uma leitura inovadora sobre os mecanismos simbólicos da representação política e de seu papel-chave para o Estado de Direito. |
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Marta é uma vaca diferente das outras. Além de ser cor de laranja, ela não gosta de ficar só pastando e vendo a vida passar diante de seus olhos. Então, certo dia, ela decide aprender a andar de bicicleta. Mas antes ela precisa construir uma, para depois poder participar de uma grande prova de ciclismo. São inacreditáveis as coisas que Marta é capaz de fazer!
Marta e a bicicleta é o primeiro livro da série que inclui Marta no país dos balões, Marta e o polvo e O retorno de Marta. Albertine venceu o Prêmio Hans Christian Andersen de Ilustração em 2020, considerado o Nobel da literatura para crianças
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Enquanto a peça A lata de lixo da história foi o testemunho de Roberto Schwarz sobre o golpe de 1964 após ter voltado do exílio, Rainha Lira é a resposta do autor à barafunda atordoante de nosso mais recente transe. Sua escrita começou durante o impeachment farsesco de Dilma Rousseff, atravessou a eleição de um presidente que tem como bandeira restaurar os anos de chumbo e foi concluída após a temporada na prisão de Luís Inácio Lula da Silva. O leitor logo vai reconhecer pessoas em personagens mas, à maneira das peças de Brecht, aqui elas são figuras dos interesses de classe que se engalfinharam no Brasil desde as manifestações de 2013, transformando nosso país num verdadeiro palco do vale-tudo do capitalismo contemporâneo. |
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